O prefeito Dr. Paulo do Vale esteve por 10 dias em Merhavin, em Israel, onde celebrou o termo de cooperação "Cidades Irmãs", firmado entre a cidade israelense e Rio Verde (leia tambem). O prefeito aproveitou a visita para conhecer mais dos costumes, condições e principalmente das tecnologias israelenses, pontos que ele pretende trazer para o território rio-verdense. (clique aqui)

"Nós celebramos [o termo de cooperação] junto a comunidade israelita e começamos essa convivência conjunta para conhecer o que eles tem que pode ser agregado aqui [Rio Verde], para melhorar e trazer benefícios para nossa comunidade. Visitamos várias regiões do país como institutos de inovações e tecnologia, o parlamento local, produtores rurais e áreas de educação e saúde para trazermos benefícios para Rio Verde.", contou Dr. Paulo.

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— Jornal Somos (@JornalSomos) February 3, 2020

O prefeito ainda explicou que um dos primeiros projetos israelenses que será implantado em Rio Verde é uma "estufa escola", que através das tecnologias israelenses na agricultura ensinará os produtores ruais a produzir em grande quantidade e com qualidade, aumentando a capacidade de produção de nossos produtores locais, visando diminuir os gastos do município com importação, aumentar a economia rio-verdense e ofertar empregos.

"Hoje Rio Verde importa 85% dos produtos frutos granjeiros consumidos aqui, como batata, cebola, tomate, pepino, frutas, etc. Um gasto de R$ 100 milhões. Então vamos criar aqui através da tecnologia israelense, uma cooperativa de produção de hort-frut, a qual eles vão enviar técnicos para nos auxiliar a produzir com quantidade e qualidade e assim invertermos essa balança, deixando de ser importador e passando a ser exportador, inclusive gerando empregos.", explicou. O prefeito ainda disse que a previsão é que até junho deste ano a primeira estufa escola rio-verdense já esteja funcionado.

Outro acordo já firmado, é com o Instituto Volcani, equivalente à EMBRAPA de Israel, onde à partir de agora, estudantes e professores de Rio Verde que forem aprovados em avaliações, poderão realizar pesquisas e projetos no Instituto, que já desenvolveu projetos para reaproveitamento da água de esgoto e da dessalinização da água do mar, o que garante o abastecimento de toda a população israelense em pleno deserto.