A Azul havia suspendido a operação no Aeroporto General Leite de Castro, em Rio Verde, entre 12 e 22 de maio. De acordo com a empresa, a medida foi tomada diante do “não cumprimento de requisitos técnicos por parte da administração aeroportuária local perante os órgãos reguladores”. Além de Rio Verde, mais 10 aeroportos de Goiás tiveram suas atividades suspensas.

A Aeronáutica havia estabelecido que os estabelecimentos que não apresentassem os planos seriam fechados entre os dias 3 de junho e 30 de agosto.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Denimarcio Borges de Oliveira, o aeroporto não deixou de funcionar.

“Os obstáculos à navegação aérea levantados no Plano de Zona de Proteção, entregue ao Comando da Aeronáutica, estão fora dos alambrados do aeroporto, que não fechou nenhum dia para pousos e decolagens. Aeronaves particulares continuaram pousando e decolando mesmo na semana que a Azul não voou. A empresa Azul decidiu, em abril, suspender a venda de passagens por uma semana (15 a 22/05) antes na entrega do plano. Após a entrega, que aconteceu no dia 02 de maio, antes do prazo final, a Azul retomou a venda de passagens para voos a partir de 23/05”.

“A Prefeitura tomou providências para remoção de obstáculos como árvores, torre de internet e outdoors. Também notificou a empresa proprietária de armazém cujo elevador representa obstáculo à navegação aérea”, complementou o secretário.

Após a Prefeitura tomar as devidas providências, o Comando da Aeronáutica estendeu o prazo de 02/06 para 02/07 para remoção dos obstáculos.