Muitos ainda reclamam do valor elevado da gasolina nos postos de Rio Verde, algumas reclamações recorreram inclusive ao Ministério Público ou até mesmo ao Procon. Entretanto a resposta de ambos os órgãos costuma ser a mesma e não atender ao público: de que a documentação está correta. Na dúvida, é melhor o consumidor entender o que acontece no mercado dos combustíveis nos últimos meses.

O ano de 2019 começou com os preços dos combustíveis elevados e assustaram o consumidor. E ao longo destes quatro meses, a gasolina sofreu mais 7 reajustes, sendo o último realizado em março. Os reajustes quase que diários são praticados pela Petrobras desde meados de 2017 e visam acompanhar a paridade internacional, de modo a garantir participação à petroleira no mercado interno.

De acordo com a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), o aumento nos preços dos combustíveis nos postos mostram, através de pesquisas de mercado, que os postos de todo o país estão comprando gasolina e diesel mais caro de suas distribuidoras desde o final do mês de novembro, e por isso gerou o aumento dos custos impactados em toda cadeia.

Ou seja, os reajustes da Petrobras de, em média 4% para a gasolina e de 8% para o diesel, sofre variações de estado para estado. Como o mercado é livre e competitivo a Fecombustíveis ressalta que cabe a cada distribuidora e posto revendedor decidir se irá repassar ou não ao consumidor os maiores preços, bem como em qual percentual, de acordo com suas estruturas de custo e de forma a remunerar adequadamente seus investimentos.

Sendo assim, é sempre importante que o consumidor pesquise os preços do mercado, avalie as variações e condições dos postos da cidade, esta é até uma indicação do Procon de Rio Verde quando realiza suas pesquisas e divulga os resultados, sendo que a pesquisa na maioria das vezes, visa mostrar ao consumidor as propostas de economia no final das contas. Veja tabela abaixo das pesquisas publicadas em 2019 referentes a Rio Verde.

Saiba quando o que está valendo mais a pena: gasolina ou álcool  

Enquanto os preços da gasolina passam por reajustes, em alguns pontos, o preço do etanol varia em queda. Uma vantagem para os automóveis estilo flex, estes podem decidir de acordo com o mercado qual produto anda melhor no mercado para abastecer sem ser prejudicado.

Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o preço médio do Etanol no Brasil esteve em queda de 0,34%. Enquanto a gasolina teve aumento nas refinarias no último mês.

Um economista ensinou um cálculo para saber se vale mais a pena gasolina ou álcool (etanol). Segundo a conta dele o consumidor deve pegar o preço da gasolina e multiplicar por 0,70 e o resultado desta conta será o preço do etanol, avaliando pelo preço máximo, se o valor do etanol estiver à cima do valor resultado da conta já não compensará mais abastecer com etanol. Exemplo da conta: PREÇO DA GASOLINA x 0,70 = PREÇO MÁXIMO DO ÁLCOOL.

Esta conta é vantojosa para ser aproveitada ainda enquanto o preço do etanol não sofra com o aumento. O que já foi prevista por pesquisadores, uma vez que já indicam que o etanol poderá passar por uma elevação neste período, a elevação pode estar relacionada à menor oferta de etanol e por conta das chuvas, além disso, a demanda está aquecida em função da proximidade da Páscoa.