quarta-feira, 03 de dezembro de 2025
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) indiciou, nesta semana, o ex-presidente do Sindicato Rural de Rio Verde Olávio Teles por estupro e assédio. Ele havia sido preso em 12 de novembro, suspeito de envolvimento em casos de abuso sexual e psicológico contra funcionárias da entidade. Na época da prisão, o sindicato divulgou uma nota pública em que o dirigente havia solicitado, “de forma voluntária”, o afastamento de suas funções, permanecendo fora do cargo pelo tempo necessário para o andamento das investigações.
A informação foi divulgada pela TV Anhanguera. Em nota, a defesa do investigado afirmou que “refuta integralmente as narrativas divulgadas”, mas destacou que, por se tratar de um processo que tramita sob segredo de justiça, não seriam apresentados detalhes sobre o conteúdo dos autos.
As investigações começaram em setembro, conduzidas pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). Testemunhas foram ouvidas, provas reunidas e o celular do suspeito passou por perícia, o que contribuiu para o indiciamento.
As denúncias apontavam que os abusos aconteciam dentro do ambiente de trabalho, onde o então presidente, supostamente, se valia da posição de autoridade. Três funcionárias relataram os episódios às autoridades — uma delas menor de idade — e tiveram suas identidades preservadas. Com a conclusão do inquérito, o caso segue agora para o Ministério Público de Goiás (MPGO), responsável por decidir se oferece ou não denúncia.
Nota da defesa:
“A Defesa refuta integralmente as narrativas divulgadas, entretanto, por se tratar de procedimento que tramita sob segredo de justiça, não serão prestados detalhes acerca do conteúdo dos autos.
Esclarece-se, ainda, que qualquer informação divulgada sobre o caso deverá ser previamente confirmada por esta Defesa, a fim de evitar distorções ou a propagação de fatos inverídicos.
Requer-se, desde já, se abstenham de veicular o nome e imagem do investigado, em observância ao disposto no art. 13 da Lei n.º 13.869/2019 (Lei de Abuso de Autoridade).
A Defesa permanece à disposição para esclarecimentos.”
Com informações de Mais Goiás.
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