Nesta quinta-feira (15/12), a Justiça de Goiás manteve a prisão preventiva  Rafael Martins Mendonça, policial militar que foi preso suspeito de matar a mulher e a enteada de 3 anos, em Rio Verde.

A prisão temporária de 30 dias de Rafael foi emitida pela juíza Lília Maria de Souza, após audiência de custódia realizada. Agora o acusado segue preso em um prisão militar em Goiânia.

Em últimas informações do caso, os delegados responsáveis pelo caso, Dr Adelson Candeo (Grupo de Investigação de Homicídios - GIH) e Dr. Jaqueline Camargo (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher - DEAM), comentaram alguns fatos sobre o caso.

De acordo com Adelson, Rafael chegou a ser indiciado, em 2015, por porte ilegal de arma de fogo, 3 anos após isso ele passou em um concurso da Polícia Militar e em 2018 e assumiu o cargo no final daquele ano.

No ano seguinte após o Rafael assumir o cargo de PM, ele chegou a ser detido por dirigir bêbado. Pouco tempo depois ele foi afastado das ruas devido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), nessa ocasião ele ficou  trabalhando de forma administrativa e teve a arma funcional recolhida, há cerca de três anos.

“Ele nunca tinha feito algo que demonstrasse que ele era psicologicamente alterado. Mas ele tinha tido um problema de saúde [AVC] e a Polícia Militar achou por bem afastá-lo das ruas e retirar a arma funcional. Entretanto, ele tinha essa arma pessoal, infelizmente”, pontuou Adelson. 

Para a Dr. Jaqueline, o casal passava por uma conturbação no casamento e por Rafael ser Policial Militar acreditava que merecia respeito, por isso a esposa nunca quis prestar queixa, pois tinha medo do que poderia acontecer. Acrescentou que ela provavelmente sofria violência psicológica.

"Esse homem, por ele se entender que ele deveria ser respeitado, que a mulher deveria acatar as determinações a opinião dele, ele acabou tirando  a vida dela", pontuou Jaqueline 

Com informações do G1