quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Devido a quantidade de casos do chamado “golpe do PicPay” pela própria Polícia Federal, o órgão emitiu um alerta sobre o modus operandi da fraude. Os bandidos entram em contato com as vítimas pelo whatsapp alegando ser aniversário do aplicativo de serviços financeiros PicPay e prometem R$ 200 para quem responder um quiz de perguntas.
Juntamente com a mensagem, os bandidos enviam um link malicioso para a vítima e um passo a passo de como fazer para receber o valor prometido. Um dos passos é enviar o link malicioso para quatro grupos diferentes do Whatsapp. “Compartilhamentos repetidos nos mesmos grupos/contatos não serão aceitos pelo sistema! Nosso sistema verifica se houve o compartilhamento, portanto não burle, para não perder o pix!”, ameaçam os bandidos.
Segundo a PF, essa é uma maneira dos bandidos garantirem que o link será disseminado para mais pessoas.
E ao clicarem no link para participar do suposto quiz a vítima acaba sem saber, instalando um malware que dá acesso a diversas áreas do smartphone, como câmera, microfone e dados pessoais.
Com isso os bandidos podem com os dados das vítimas abrir contas bancárias virtuais, fazer empréstimos ou até mesmo abrir uma empresa fantasma.
Quando as vítimas se dão conta são surpreendidas com empresas e contas em seu nome que não fizeram e dívidas que não contraíram. Por fim, os bandidos podem até mesmo bloquear totalmente o celular, instalando um ransomware – deixando-o inoperante até que se pague uma quantia em dinheiro para que o bandido forneça uma senha de desbloqueio do smartphone”, alerta a PF.
Esse golpe geralmente contém uma mensagem chamativa com um design parecido com o da marca PicPay, um link de um site com domínio desconhecido e o pedido de compartilhamento desse link.
Caso tenha clicado em um desses links é necessário reunir todas as provas possíveis, como as conversas do whatsapp e procurar uma delegacia da polícia civil para registrar um boletim de ocorrência. Esse tipo de prática configura crime de estelionato.
Abaixo algumas dicas de como evitar cair em golpes desse tipo:
Fontes: UOL e G1
*Matéria produzida voluntariamente por Eduarda Lima e supervisionada pela redação do Jornal Somos
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