Esta semana, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgou o novo boletim informativo de produtos de hortifruti, que acabou apresentando alterações nos preços comercializados, principalmente quanto a possíveis reduções de um grupo deles.

Os alimentos em questão são hortaliças como batata, cenoura, tomate e alface, os quais tiveram uma redução nos preços em mercados espalhados pelo Brasil.  Se tratando de frutas como, banana, maçã, mamão e melancia a situação já se apresenta invertida, já que tiveram alta nos preços em julho, enquanto que a laranja ficou praticamente estável na maioria dos mercados.

Em Goiás, segundo publicação da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), o movimento ficou parecido, já que a alface apresentou média de preços de R$ 2,50 com variação de -29,0%, isso em razão da menor demanda apresentada, que teve como fator primordial as férias escolares. Além da queda registrada nas cotações, a demanda também diminuiu. Porém, é esperado para o mês de agosto uma alta nos preços e na demanda.

A batata também apresentou um viés de baixa no mês de julho, expressando uma variação negativa de -14,59% com preço médio de R$2,81. A safra da seca que ainda está no mercado junto com a safra de inverno, vêm mantendo a oferta ajustada à demanda, o que impede a alta dos preços.

Para a cenoura, o preço médio foi de R$1,73 com variação de -8,47%, a oferta está se mantendo em patamares elevados o que acaba impedindo os reajustes positivos no mercado.

O tomate apresentou a maior queda dentre os produtos hortícolas, apresentando uma variação de -34,23% com preço médio de R$2,44. Esse cenário tem como principal fator chave a oferta elevada do produto, que pesa sobre as cotações, fazendo com que os preços recuem expressivamente.

Já a cebola apresentou média de preços de R$3,82 com variação positiva de 13,69%. Essa alta é motivada pela menor quantidade de produto proveniente do Nordeste.

Veja a tabela de reduções e logo abaixo a explicação da assistente técnica do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag).

Em Rio Verde, mensalmente, também é realizada uma pesquisa e relatório através do órgão municipal de Proteção ao Consumidor, Procon de Rio Verde, sobre produtos básicos alimentícios. Entre eles estão incluídos carne e cesta básica, na qual estão alguns produtos hortifrutigranjeiros.

E através da comparação entre as duas últimas pesquisas, referentes ao mês de junho e julho de 2022, é perceptível a queda notada pelo relatório da Conab e análises do Sistema Faeg/Senar/Ifag.

Confira os preços médios e variações entre menor e maior valor, encontrados nos principais mercados de Rio Verde entre os dois últimos meses na tabela a seguir.

Com informações do Procon de Rio Verde, Comunicação Faeg/Senar/Ifag e Conab/Governo Federal