terça-feira, 03 de dezembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Rio Verde), com o objetivo de facilitar a vida do consumidor, divulgou nesta quarta-feira (08), pesquisa de preços com 59 dos principais itens que são exigidos normalmente na lista de materiais escolares. Estes itens foram pesquisados em cinco estabelecimentos da cidade. Foram divulgadas também uma série de orientações sobre cuidados no momento da compra, a fim de orientar o consumidor sobre seus direitos.
Mesmo com a variação alta entre menor e maior preço para produtos idênticos, há um pequeno alivio ao consumidor, já que os preços médios dos itens que figuraram na pesquisa de janeiro de 2019 comparado a janeiro de 2020, registraram uma redução média anual.
Principais variações entre menor e maior preço
A maior variação, de 497,99%, foi constatada na lapiseira 5mm da Faber Castell. O menor preço foi de R$ 1,99 e o maior, chegando a R$ 11,90.
A variação de preço do Esquadro de plástico de 20 cm foi de 398,33%, com preços variando entre R$ 0,60 e R$ 1,88.
Analisando também o comparativo da pesquisa realizada em Janeiro de 2019 com Janeiro de 2020, alguns produtos tiveram aumento nos últimos 12 meses, como o papel A4, que teve um aumento de 61,01%.
Contudo 40% dos produtos estão com os preços médios atuais mais baratos, comparados com o levantamento realizado pelo órgão há 12 meses, fazendo a média de todos os produtos pesquisados, houve uma redução nos preços de 0,34% do ano anterior para esse.
Segundo os dados pesquisados pelo Procon Rio Verde, em um mesmo estabelecimento cinco produtos como Esquadro de Plástico, Lapiseira 5mm, Grafite 5mm, Fichário e Cola bastão, são os menores preços dentre todos os estabelecimentos, ou seja, por estes produtos o consumidor vai pagar R$ 28,58.
Com base nos preços praticados por estabelecimentos que comercializam esses mesmos produtos, com maiores preços, essa conta poderia chegar a R$ 94,60, ou seja, o consumidor consegue economizar quase R$ 66,00.
Itens da lista
É importante ressaltar que, na lista, devem constar apenas os itens que estejam diretamente relacionados ao processo didático-pedagógico e de uso específico do aluno.
Materiais de uso coletivo como produtos de limpeza, papel higiênico, tinta para impressora, álcool, etc, já estão embutidos nos custos da escola e consequentemente, os pais já pagam por isso no valor da mensalidade.
O Procon alerta aos pais que perceberem a solicitação de produtos de uso coletivo, que não terá utilidade no processo pedagógico, que a compra deve ser ignorada; e caso haja exigência da compra por parte da unidade de ensino, os pais devem acionar, imediatamente o Procon Rio Verde.
Vale ressaltar, ainda, que o estabelecimento de ensino também não pode exigir marca, modelo, ou determinar o estabelecimento comercial a ser efetuada a compra, pois o consumidor deve ter total liberdade para pesquisar e adquirir tais produtos nos estabelecimentos com menores preços.
Dica de economia
Os pais e alunos também tem o direito de solicitar junto à escola, uma lista dos materiais que restaram no ano letivo anterior e que podem ser reaproveitados como tesouras, caixas de lápis de cor, canetas, etc, antes de saírem às compras.
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