domingo, 24 de novembro de 2024
Foto: Freepik
Uma mulher, moradora de Rio Verde, relatou um relacionamento de aproximadamente 04 meses com um homem, também residente na cidade. Desde o início da relação, o homem demonstrava ciúmes excessivo, não deixando a mulher ir ao supermercado nem à casa de familiares.
No mês de abril deste ano, a mulher comunicou ao até então companheiro que estava grávida, porém o homem começou a tratá-la mal dizendo, inclusive, que não aceitava e nem queria o filho. A mulher então procurou um médico para iniciar o pré-natal, e foi informada que a gravidez era de risco e não poderia passar por situações de estresse. Segundo relatos da mulher, o companheiro lhe deu dinheiro para realizar o aborto, mas que não teve coragem de comprar o remédio, o que enfureceu o homem.
No último dia 03 de junho, a mulher tomou algumas cervejas em sua casa na companhia do homem e, em certo momento, saiu para ir na casa de uma prima. Quando estava chegando na esquina, o companheiro estava lá e a teria puxado pela blusa, segurado pelo braços para trás, puxando os cabelos, causando lesões e levado a mesma para casa. Sob o efeito do álcool, tudo o que a mulher pôde fazer foi dormir.
No dia seguinte, o homem disse para mulher que enquanto ela dormia ele havia tido relação sexual com ela. Nessa mesma noite, a mulher começou a ter hemorragia e, segundo ela, foi até a maternidade onde foi constatado que o feto estava morto há alguns dias. A mulher avisou ao homem que iria denunciá-lo e ele respondeu que iria embora da cidade. A vítima solicitou medida protetiva contra o ex-companheiro e relata, também, que no local onde o homem teria a agredido possui câmeras de segurança.
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