quarta-feira, 04 de dezembro de 2024

Rio Verde

PCGO prende quatro pessoas suspeitas de aplicarem golpes em produtores de Rio Verde-GO

POR Ludmilla Menezes | 02/12/2024
PCGO prende quatro pessoas suspeitas de aplicarem golpes em produtores de Rio Verde-GO
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Operação da Polícia Civil de Goiás prendeu quatro pessoas suspeitas de aplicarem golpes contra pelo menos 13 produtores de grãos de Rio Verde.

 

Segundo os investigadores, os suspeitos faziam parte de uma organização criminosa que também era especialista em sonegação fiscal. Na operação, a polícia apreendeu quase 470 veículos, aeronaves, imóveis de luxo e pediu o bloqueio de R$ 19 bilhões.

 

A operação aconteceu na última semana entre os dias 28 e 29 de novembro. Os produtores de grãos que forma vítimas do golpe tiveram prejuízo total de R$ 40 milhões, segundo informações do delegado Márcio Henrique Marques, responsável pelo caso.

 

Duas pessoas, Camila Rosa Melo e Vinicius Martini de Mello, são suspeitas de integrar o grupo, estão foragidas da Justiça. A Polícia Civil acredita que elas tenham fugido para os Estados Unidos.

 

O nome dos suspeitos foi colocado na lista vermelha, de procurados, da Interpol. O delegado Márcio Marques detalhou ao G1, que a investigação iniciou em junho deste ano após Vinicius, que é corretor de grãos, dar um golpe milionário em produtores rurais de Rio Verde e fugir para os Estados Unidos.

 

A operação cumpriu 34 mandados de busca e apreensão e realizou quatro prisões nas cidades de Rio Verde, Morrinhos, Goiânia, Santo Antônio da Barra, Montividiu.

 

“Nós apreendemos armas, joias, documentos, veículos importados, caminhonetes, caminhões bitrens, que a depender do modelo, vale mais de R$ 1 milhão, e casas de luxo. A quantia aproximada dos bens sequestrados é de R$ 200 milhões”, informou o delegado.

 

Além do golpe contra os produtores rurais, o grupo também é suspeito de sonegação fiscal. Em relação ao crime, o delegado Márcio Marques detalhou que os suspeitos adquiriam grãos de produtores por valores mais altos e vendiam por preços mais baixos. No caso, não era recolhido o tributo, de forma que o Estado tinha o prejuízo.

 

“Quem pagava a conta era o Estado de Goiás, porque tinha sonegação de impostos e eles não recolhiam o tributo”, explicou o delegado.

 

Com informações G1. 

 

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