Na manhã do último sábado (15), um evento realizado pela Instituição de Ensino Dalmass em parceria com o Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), trouxe para os farmacêuticos e estudantes de farmácia e áreas afins uma aula de Farmacologia Aplicada à Prática Clínica, com o farmacêutico clínico industrial, Bruce Soares Cardoso. A palestra aconteceu no auditório Kleber Reis, e durou o período matutino.

O evento, que aconteceu no Auditório Kleber Reis, contou com aproximadamente 25 farmacêuticos e mostrou a importância de converter a disciplina de farmacologia, que é essencialmente uma disciplina teórica, para a prática. 

“Ele [farmacêutico], precisa saber usar as ferramentas para transportar um conhecimento que muitas vezes é muito técnico e usar isso a favor do paciente, por exemplo, ajustando o medicamento que ele toma para determinada terapia, identificando reações adversas, compreendendo que determinadas combinações de medicamentos não são permitidas ou podem agravar o estado de saúde, porque esse é o grande objetivo da farmacologia aplicada, aliar a teoria com a prática clínica”, disse Bruce.

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— Jornal Somos (@JornalSomos) February 17, 2020

De acordo com o que foi explicado pelo farmacêutico clínico, a farmacologia é uma das disciplinas básicas para a prática clínica, e que há alguns anos o Conselho Federal de Farmácia (CFF), instituiu legislação em que permite que o farmacêutico prescreva medicamentos isentos de prescrição e também para que os profissionais possam ter também um consultório farmacêutico, como os dentistas, psicólogos e etc.

 “Ao permitir isso, o CFF colocou nas costas do farmacêutico uma responsabilidade maior de atendimento clínico, então por isso a própria legislação exige do farmacêutico, caso ele pretenda trabalhar com consultório, fazer farmácia clínica, ele tem que fazer uma pós-graduação em farmácia clínica”, explica o palestrante.

É importante ressaltar que, caso o farmacêutico queira trabalhar com consultório, é necessário que ele faça uma pós-graduação em farmácia clínica, como é determinado pela resolução Nº 585/2013.

Perguntado sobre como incentivar alguém que já está no mercado há algum tempo, voltar para a sala de aula, Bruce, apesar de reconhecer as dificuldades para quem já tem trabalho e família, ressalta a importância de uma pós-graduação, para que o profissional tenha um diferencial no mercado de trabalho. “Não é só uma pós, é não parar nunca”. Ressaltou.

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