quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Equipes da Receita Federal, com o apoio da força policial dos estados, realizou hoje, terça feira (20/10) uma Operação de combate à sonegação fiscal de âmbito nacional. A ação levou o nome de Operação Colheita e teve como alvo produtos eletrônicos, celulares e acessórios importados de forma irregular e que são vendidos por uma grande franquia de produtos eletrônicos no país.
Ao todo, foram fiscalizadas 27 lojas da rede de franquias localizadas nas cidades de Rio Verde (GO), Palmas (TO), Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Cariacica (ES), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Natal (RN), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Salvador (BA), Feira de Santana (BA), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). E essa Operação é um desdobramento da Operação FranFake, realizada em 12 de março nas cidades de Recife (PE), Fortaleza (CE), Imperatriz (MA), Salvador (BA) e Vitória da Conquista (BA). Naquela ocasião, foram fiscalizadas 23 lojas e apreendidos cerca de 1.500 aparelhos celulares.
Desta vez, atuaram aproximadamente 110 servidores da Receita e estima-se a apreensão de aproximadamente 2 mil celulares, com avaliação aproximada de R$ 3 milhões. Os produtos são fruto de duas atividades: descaminhados e falsificados. Os produtos descaminhados são aqueles originais que ultrapassam as fronteiras do país de modo irregular, já os falsificados são os que são produzidos por empresas paralelas que copiam os mesmos. A fiscalização feita hoje, teve como alvo os dois casos, e principalmente quanto à rede oficial da marca chinesa Xiaomi.
Segundo informações da Receita, tal rede se apresenta como importador oficial da marca no Brasil quando, na verdade, essa marca apresenta importador exclusivo diverso do alvo da operação. Contando com 83 unidades espalhadas por todo Brasil, a rede de franquias tem como um dos principais produtos comercializados os aparelhos da marca chinesa Xiaomi. A rede apresenta movimentação financeira incompatível com o volume de vendas e compra mercadorias de empresas com características de noteiras, ou seja, aquelas que não apresentam compras nem importações e apenas servem para emitir notas de vendas. Esses alvos são selecionados por meio de um robusto sistema de inteligência que faz o cruzamento de informações dos conhecimentos de transporte com o cadastro de empresas suspeitas.
Fonte: Receita federal, Campos 24 horas,
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