quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nesta sexta-feira (08/04), a Polícia Civil do Estado de Goiás, através do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Rio Verde, da 8ª Delegacia Regional, realizou a Operação Cognomens, juntamente com o apoio do CORE/GT3 (Goiânia), do GIT (Grupo de Intervenção Tática de Rio Verde) e da Polícia Civil do Estado do Mato Grosso com intuito de combater o tráfico de drogas.
Estiveram envolvidos 65 policiais civis (entre agentes de Rio Verde e Jataí) e 10 agentes da polícia penal. Foram cumpridos 11 mandados de busca e prisão preventiva, 13 mandados de busca e apreensão, sendo entre eles 02 cumprimentos dentro do presídio de Rio Verde.
As cidades-alvo foram Rio Verde, Montividiu e Santo Antônio da Barra, todas do Estado de Goiás, bem como a cidade de Rondonópolis, no Estado de Mato Grosso. O delegado responsável, Dr. Caio Martines, explicou em coletiva de imprensa hoje, que a Operação é resultado de investigação do Genarc de Rio Verde após a prisão, pelo crime de tráfico, de uma mulher.
“A partir de tal prisão, investigações apontaram a existência de um grupo criminoso que realizava a comercialização de crack, cocaína e maconha, restando que referido grupo era comandado por um homem que encontra-se preso no Presídio Regional de Rio Verde.” Descreveu ele.
O delegado ainda contou que a droga comercializada originava-se da cidade de Rondonópolis/MT, local onde também foram cumpridos mandados.
Além das representações por prisões e buscas e apreensões, foram realizados bloqueios judiciais de valores existentes nas contas bancárias dos suspeitos-alvos. Sobre isso, o delegado Dr. Carlos Roberto Batista que também participou junto à coletiva explicou que esse é o papel da polícia civil diante das apreensões que são feitas pela polícia militar ou polícia rodoviária feeral.
“As vezes as pessoas acham que a PM pegou e fica por isso mesmo. Mas a investigação é aprofundada pela Polícia Civil, em descobrir quem forneceu, ou para quem distribui, e assim prender as outras pessoas envolvidas. Autores que as vezes nem põem a mão na droga, mas que negociam e vendem, e que isso também é trafico e esta envolvido nesse operação.” Lembrou Dr. Carlos.
Caio ainda completou explicando que a principal intenção de operações como a que aconteceu hoje é de produzir provas para fortalecer e reforçar quem são os envolvidos nas associações criminosas.
E complementou lembrando que a possibilidade de bloqueio de bens pode gerar resposta positiva à comunidade.
“Um ponto importante da Operação de hoje, é que a Justiça concordou e gerou o bloqueio de valores que foram recolhidos através do crime, e que agora esses valores poderão ser revertidos para quem sofre com esse crime.”
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