segunda-feira, 08 de julho de 2024

Rio Verde

O amor pela música que une tio e sobrinho na Orquestra de Rio Verde

POR Jornal Somos | 14/08/2022
O amor pela música que une tio e sobrinho na Orquestra de Rio Verde

Arquivo do Jornal Somos

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Como acontece anualmente há mais de 20 anos de sua existência, durante a comemoração do aniversário de 174 anos de Rio Verde, a Orquestra Municipal de Violeiros e Sanfoneiros marcou presença no primeiro dia e deverá ser vista em mais eventos.

 

E a comunidade sempre recebe muito bem está música, com muito carinho, que também vem carregada de sentimentos compartilhados por membros da mesma família.

 

Atualmente o grupo tem mais de 30 membros, e entre eles, duas pessoas são da mesma família, um tio e seu sobrinho.

 

Celino Alves da Silva, 50 anos, contou que recebeu o convite para participar da Orquestra quando ainda estava no começo, na sua primeira formação. Um conhecido dele, Roger, que na época era o maestro, vendo seu talento e dom para música, fez o convite para que tocasse violão na orquestra.

 

A música faz parte da vida de Celino desde sempre, e segundo ele mesmo relatou, teve um tio como professor e instrutor nesse caminho musical.

 

O tio é Orlando Vieira dos Reis, de 78 anos, que há apenas 6 anos também recebeu o convite para participar da banda, para qual agora toca acordeom. Orlando afirma que quando recebeu o convite, aceitou pelo o amor que sempre teve pela música.

 

"A gente fica muito feliz porque fazemos o que gostamos. O estilo que a gente gosta também sempre foi o sertanejo, então para nós é tudo bom. Estarmos juntos com os amigos e sempre apresentando em vários Estados, não só aqui em Rio Verde" disse Celino como se sente em fazer parte da banda.

 

Sentimento parecido é vivido pelo seu tio Orlando: "Pra mim é muito gratificante tocar junto com meu sobrinho, que é uma pessoa que eu ajudei a criar. E a música está em mim, já que desde os 8 anos eu toco acordeon. Deu certinho fazer aqui o que a gente gosta".

 

Mesmo com novos gêneros e estilos diferentes de música, Celino acredita que o estilo que toca hoje não pode ser esquecido. Descreveu que a banda já fez apresentações até para crianças por volta dos 5 e 6 anos de idade.

 

“Mesmo sendo o estilo de música mais antigo, a moda viola não será esquecida pela bagagem histórica e memórias que traz na criação e origem do povo goiano”, concluiu.

 

 

ESSA MATÉRIA FOI PRODUZIDA VOLUNTARIAMENTE PELO ACADÊMICO LUIGI ANGELO E EDITADA PELA JORNALISTA CAMILLA PAES

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