quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Rio Verde

Não importa o tamanho, se for obra: tem que regularizar!

POR Jornal Somos | 05/06/2019
Não importa o tamanho, se for obra: tem que regularizar!

Redação Jornal Somos

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Quem nunca fez ou ouviu alguém que fez uma obra reclamar de problemas. É documento errado, projeto irregular, orçamentos estourados, entre outros motivos, que justificam as reclamações. E se você está pensando em reformar, ampliar ou construir, preste atenção nas dicas que pegamos com a engenheira civil Rosane Menegon.

 

A primeira atenção que ela chama é quanto a planejar e regularizar todo o projeto desde o começo.

“Nessa questão de regularização de obras, tem muitos problemas na cidade. Mas o que as pessoas precisam saber, que para começar uma obra sem um profissional é  problema de certeza. A Prefeitura tem normas,e plano diretor que especifica cada bairro e região e neste plano está descrito o que deve ser construído, recuos que devem ser respeitados bem como qual tipo de edificação”.

 

O engenheiro é o profissional capacitado para que faça uma consulta no seu terreno, sua matrícula, seus documentos, ver o que pode ser construído. E esse profissional vai em busca dessas informações para começar corretamente o projeto.

“Isso a princípio parece muito caro para o cliente, só que o valor da multa da prefeitura hoje está em um valor bem considerável, e com esse dinheiro, dependendo do que você for fazer, dá pra pagar todos os projetos com o acompanhamento de um profissional.”

 

E Rosane ainda lembra que não importa se é uma construção do zero, uma reforma ou alguma mudança. Todas precisam cumprir as normas do local da construção.

“A prefeitura, assim como o CREA, tem fiscalização, e eles percebem um muro quebrado e uma caçamba de entulho, já sabem que está acontecendo uma obra. Então notificam o proprietário que tem até 30 dias para regularizar tudo isso e procurar um profissional. Se passar esses 30 dias a multa é efetivada e caso não seja paga não regulariza a edificação junto aos órgãos públicos.”

E para a engenheira o problema maior é que a população não possui informação de como funciona esses processos.

“Pensar que fazer a obra apenas com o pedreiro vai ser mais barato, pode custar caro depois. E hoje, a prefeitura monitora tudo por softwares de georreferenciamento, então uma obra que se inicia, verifica-se a área da mesma e o resultado? O IPTU do ano seguinte vai ser cobrado com valor em cima desta obra. Novamente a pessoa será notificada, pois como se faz uma obra sem estar regulamentada pela prefeitura?”

 

Mas ela entende que precisa ser valores justos e profissionais corretos. 

“O CREA é um bom lugar para procurar referência de profissionais, outra forma é recomendação de pessoas que você tem contato e tiveram boas experiências. Assim como em escritórios já conceituados na cidade, e que não sejam muito baratos. Alguns projetos são inicialmente 2 ou 3 reais o metro quadrado, mas lá na frente o barato sai caro. Então sempre tenha esse conceito de que o barato nem sempre é o ideal. Um profissional conceituado tem preço razoável e boas recomendações. A economia imediata são gastos futuros!"

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