terça-feira, 16 de abril de 2024

Mulher é presa após deixar filha de 10 anos sozinha de madrugada em uma praça de Rio Verde

POR Ana Carolina Morais | 04/04/2022
Mulher é presa após deixar filha de 10 anos sozinha de madrugada em uma praça de Rio Verde

Foto: TV Anhanguera

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Uma mulher foi presa pelo crime de abandono de incapaz após ter deixado sua filha de 10 anos de idade sozinha em uma praça no Bairro Popular, em Rio Verde, na madrugada deste domingo (3), para ir em uma casa noturna de forró. Além disso, a mãe ainda teria oferecido dinheiro para deporem a favor dela. Se condenada, a mulher poderá ser condenada a até três anos de prisão.

 

 

Segundo o conselheiro tutelar Clisio Ferreira, a mãe havia levado a criança ao estabelecimento à meia-noite, porém ao chegar no local foi informada de que a menina não poderia entrar devido a idade. Sendo assim, a mulher decidiu deixar a filha na praça, que era em frente à casa de festa.

 

 

Quando saiu da casa de forró, embriagada, aproximadamente às 4 horas da manhã, a mulher esqueceu a criança e foi embora sozinha. A menina foi vista chorando na praça, o que fez com que pessoas que passavam pelo local ligassem para a Delegacia de Polícia.

 

 

Ao ser acionada, a Polícia Civil contatou o Conselho Tutelar para encaminhar a menina para a Casa de Abrigo Temporário de Rio Verde. Segundo o delegado responsável pelo o caso, Caio Martines, além do abandono, a mulher ainda oferecer R$ 300 para que duas testemunhas depusessem na delegacia a seu favor.

 

 

“Aqui na delegacia, a mulher que deixou a criança na praça alegou que a filha fugiu. Ela trouxe duas testemunhas que, em tese, teriam presenciado o fato da fuga. Em conversa com policiais, as testemunhas contaram que a mulher as abordou nas imediações da delegacia e ofereceu R$ 300 para darem declarações a favor dela”, explicou o delegado.

 

 

As supostas testemunhas não foram presas porque contaram, em seus depoimentos, sobre a oferta do dinheiro feita pela mulher, revelando ainda a forma em que foram abordados. Apesar do ocorrido, o conselheiro afirmou que a família não possui histórico de violência ou outro abandono. Ainda assim, a criança, que mora sozinha com a mãe, agora está sob a responsabilidade da Justiça

 

 

 

(Com informações do Mais Goiás e do g1 Goiás)

 

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