quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Rio Verde

MP denuncia padrasto pela morte de bebê em Rio Verde por três crimes

POR | 18/09/2020
MP denuncia padrasto pela morte de bebê em Rio Verde por três crimes

Redação Jornal Somos

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O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) denunciou o padrasto do bebê de 1 ano e 8 meses que foi morto no último dia 31 de agosto em Rio Verde. Segundo o promotor responsável pelo caso, Dr. Thiago Galindo Placheski, da 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio Verde, o padrasto foi denunciado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura e fraude processual. Já a mãe do bebê responde por omissão. O homem está preso e a mulher responde em liberdade, sendo monitorada por tornozeleira eletrônica. A defesa da mãe informou que só vai se posicionar sobre o caso quando tiver acesso à denúncia. A defesa do padrasto ainda não se pronunciou.

 

O caso foi apresentado pela Polícia Civil de Rio Verde há pouco mais de uma semana (clique e leia) e a mãe esteve presa por poucos dias (clique e leia também), pois teve sua liberdade com tornozeleira garantida para poder amamentar a outra criança de colo que possui, do atual relaciomento. O acontecido como um todo chamou muita atenção da comunidade rio-verdense por conta das provas de crueldade apresentada pelo Dr. Danilo Fabiano, delegado responsável do caso e coordenador do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), que confessou que ficou chocado pelos resultados dos laudos apresentados pelas perícias.

 

O promotor ainda explicou que deve pedir que a Justiça leve os denunciados a júri popular para serem julgados. Segundo ele, a violência do padrasto contra o enteado chama muito a atenção. O bebê foi morto no último dia 31 de agosto. Segundo a denúncia, o padrasto da vítima confessou ter agredido o enteado com chineladas e as mãos. Em uma gravação, o jovem chegou a dizer que deu um banho no garoto para tentar reanimá-lo. A denúncia também explica que o padrasto deu uma faxina em casa para tentar se livrar de possíveis evidências e chamou o socorro na tentativa de simular uma morte acidental. Consta nos registros policiais que o homem apresentou algumas versões controversas, mas depois confessou o crime, dando detalhes das agressões com as mãos e com chinelos. (leia mais)

 
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