sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Foto: TV Anhanguera
Um motorista de 45 anos morreu após ser baleado por um policial rodoviário federal ao não obedecer a ordem de parada durante uma barreira de fiscalização, em Rio Verde, no Sudoeste goiano. A vítima, identificada como Erenilson Batista de Oliveira, chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ocorrência aconteceu na noite de quarta-feira (29), na BR-452. O inspetor Jander Costa informou que o motorista desobedeceu à ordem de parada e fugiu, iniciando uma perseguição que terminou dentro da cidade.
Segundo o relato dos agentes, o disparo ocorreu no momento em que Erenilson saía do carro e levou a mão à cintura, o que, em condições de pouca visibilidade e após a fuga, motivou a reação do policial. O tiro atingiu a região abdominal da vítima.
Ainda conforme o inspetor, exames médicos apontaram que o motorista estava sob efeito de álcool.
A filha da vítima, Lorrana Ketlhen dos Santos, disse em entrevista à TV Anhanguera que o pai “não era uma pessoa ruim” e lamentou a forma como a abordagem terminou. “Eu sei que ele estava errado, que deveria ter parado, mas não precisava dessa violência toda”, declarou emocionada.
Nas redes sociais, familiares e amigos publicaram mensagens de despedida e lamentaram a morte de Erenilson.
A PRF informou, por meio de nota, que abriu um procedimento interno para apurar os fatos e que os policiais envolvidos foram afastados preventivamente de suas funções operacionais. O órgão destacou ainda que o Escritório Regional de Direitos Humanos foi acionado para prestar assistência à família.
Nota da PRF na íntegra
A Corregedoria Regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Goiás determinou, nesta quinta-feira (30), a abertura de procedimento interno para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite de 29 de outubro, em Rio Verde (GO).
Os policiais envolvidos foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais até a conclusão das apurações. A PRF lamenta o ocorrido e destacou o Escritório Regional de Direitos Humanos do órgão para prestar as assistências necessárias.
Com informações de G1.
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