quarta-feira, 24 de abril de 2024

Rio Verde

Moradores reclamam de obra do Colégio Cunha Bastos em Rio Verde

POR Jornal Somos | 18/09/2019
Moradores reclamam de obra do Colégio Cunha Bastos em Rio Verde

James Mateus

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Moradores e comerciantes do entorno ao Colégio Cunha Bastos, no Centro de Rio Verde, reclamam da obra que está sendo realizada para construção do novo prédio da instituição, denunciando que um dos muros do colégio estava desestruturado, aparentando poder cair a qualquer momento e até mesmo atingir algum pedestre passando pelo local. Dona Gloraci Ferreira, que tem um comércio em frente a obra, nos conta que de tanto reclamarem as autoridades, finalmente o muro foi derrubado pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta segunda feira (16), que nos emitiu uma nota:

 

“Assessoria responsável pelo Corpo de Bombeiros de Rio Verde explica que através de solicitação feita pela Subsecretaria de Educação, estiveram ontem no endereço da construção do Colégio Cunha Bastos, onde derrubaram aproximadamente dois metros de muro que causavam risco de queda e possível trauma aos transeuntes da calçada. Como medida foi removido apenas a parte que gerava risco, já que a estrutura que sobra não oferece novos riscos no mesmo sentido.”

 

Mas a população alerta que, agora que o muro foi derrubado, ficou o buraco, dando acesso ao interior da construção, resultando assim, na troca de um problema por outro, já que segundo Dona Ana Maria, presenciou vários usuários de drogas entrando na obra para consumirem entorpecentes, devido à facilidade para acessar o interior do prédio.

 

 

A SEDUC emitiu uma nota sobre o assunto: "A Secretaria de Educação do Estado de Goiás (Seduc) afirma que vem acompanhando a situação do Colégio Estadual Cunha Bastos. A Superintendência de Infraestrutura da Seduc faz vistorias diárias e acompanha a execução das obras. A Seduc Goiás lamenta que a gestão anterior tenha negligenciado a educação pública desta forma e ressalta que, apesar da grave crise financeira que o Governo de Goiás enfrenta, todos os esforços estão sendo feitos para garantir um ensino de qualidade para todos os estudantes da rede pública estadual de Goiás."

 

As moradoras também nos contam que a obra foi iniciada no ano passado e paralisada no fim de 2018. Desde então, não foi mais retomada, apesar de uma previsão para reinicio em agosto deste ano. Assim o prazo para entrega do colégio não foi cumprido, uma vez que a previsão era de 12 meses para a obra que já custou R$ 1,047.530,47 ao dinheiro público.

 

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