domingo, 24 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Na última semana, uma grande operação em feita também em Rio Verde pela Polícia Civil de Goiás identificou e apreendeu uma quadrilha que falsificava medicamentos para emagrecer e os comercializava em redes sociais. No laboratório clandestino também foram apreendidos os medicamentos e os materiais para a produção. Os remédios apreendidos são: Moder Diet, Lipo Diet, Pink Black, Black Diet e Finnas.
A delegada regional Taísa Antonelo alerta que há risco de saúde para aqueles que compraram os remédios antes da operação e ainda os consomem. A delegada também informou que a produção ocorria em um local sem higiene, o que aumenta os riscos de contaminação. Uma pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde mostra que de todos os medicamentos vendidos no mundo 10% são falsificados, e no Brasil essa taxa é de 19%. De cada cinco remédios vendidos pela internet, um é falsificado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta que são vários os riscos de saúde para quem consome remédios falsificados. Eles vão desde o agravamento do quadro clínico até o surgimento de novos problemas devido a ingestão de produtos desconhecidos, que muitas vezes podem ser tóxicos. Felizmente, a taxa de óbitos em recorrência disso é baixa, pois é rápida a identificação do medicamento falsificado.
Como se proteger destes medicamentos? São várias as medidas. Primeiro, não comprar remédios em locais não licenciados. Também é preciso verificar a faixa de tinta reativa. Essa faixa é reativa ao ar e ao metal, é um selo presente na embalagem que deve ser raspado pelo consumidor com um objeto metálico. Esse dispositivo ainda não foi falsificado. Além disso, a Anvisa e a Casa da Moeda pretendem criar um novo mecanismo nesse modelo que também servirá para rastrear o produto.
É útil verificar se a embalagem possui o número do Serviço de Atendimento ao Consumidor e se ele funciona. A aparência também denuncia. Uma boa dica é comparar o medicamento duvidoso a outro do mesmo, mas de lotes diferentes. A automedicação é uma das principais causas da compra destes produtos, deve-se evitar esta prática. Preços muito abaixo da média também não são muito confiáveis. Em caso de suspeita, consulte o farmacêutico responsável.
Caso alguma irregularidade seja identificada, o cliente pode acionar a Anvisa, as vigilâncias Sanitárias locais, o Ministério Público local, ou a polícia do estado.
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