quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A 60ª edição da Expo Rio Verde começou da melhor maneira possível. Com grande expectativa para o show que começaria mais tarde, a população chegou cedo para conferir as novidades da feira para este ano. Animais de grande porte, um museu contando a história da exposição, e muito mais. O evento, que conta com uma estrutura impecável marcou muito bem a sua estreia, com recorde de público: mais de 30 MIL PESSOAS!
Marília Mendonça subiu ao palco pouco depois da meia-noite, levando o público à loucura. Cantando suas músicas mais conhecidas, a “rainha da sofrência” mostrou para o que veio. Uma mistura de sertanejo raiz, arrocha, funk, uma voz estrondosa e muita animação abriu uma sequência de shows que promete ser a melhor de todas.
Antes do show, ela fez questão de atender aos fãs que a aguardavam para tirar fotos e também a imprensa. Em entrevista ao Jornal Somos, a cantora contou como é estar à frente de um time de mulheres fortes.
JS: Você acha que o empoderamento feminino na música sertaneja se tornou mais forte depois que você começou a cantar?
M: Não só eu, mas muita gente legal que chegou ao mesmo tempo, como a Maiara e Maraísa, Simone e Simaria, Naiara Azevedo e mais um monte de mulheres incríveis que vem realizando o seu trabalho com muita excelência. A galera vive me perguntando se eu acho que isso vai ser moda, se eu acho que isso vai passar. Para passar depende de ser uma “modinha”, algo que você vai lá e faz um trabalho perfeito e depois relaxa. Essa mulherada está trabalhando com muita garra mesmo para entregar um repertório incrível para o pessoal. A gente trouxe também uma outra coisa fora do padrão, que é a mulher ser amiga da mulher e não de uma causar ciúme na outra, e isso traz as mulheres para os shows. Hoje, se você analisar os meus shows, os da Maiara e Maraísa, 80% do público é feminino e elas nos veem como amigas e não aquela coisa de olhar para o palco e ter ciúme porque o marido está aqui assistindo, não tem isso. Então, eu acho que isso ajuda bastante. Era meu sonho que isso acontecesse, trazer a mulherada pra ser amiga mesmo e contar que eu sou igual a elas, e que somos todas iguais, que sentimos as mesmas coisas, acho incrível tudo isso que está acontecendo.
JS: Você começou a sua carreira compondo para grandes nomes da música sertaneja, como Cristiano Araújo e Henrique e Juliano. E coincidentemente, eles cantam aqui no domingo e o Felipe, que é irmão do Cristiano canta no sábado. Como você se sente vendo que você é a atração principal de um evento com outros artistas para os quais você compunha antigamente?
M: Eu fico muito feliz de poder fazer isso. Compor sempre foi uma arte que eu gostei muito e sempre fiz numa naturalidade muito grande. Eu acho que cada fã tem o seu principal…E o que eu fico mais feliz de verdade é de poder dividir um palco com pessoas que eu admiro como Henrique e Juliano, que são a minha grande inspiração para viver o que eu estou vivendo hoje. Felipe Araújo é como um irmão para mim também. Fico feliz de dividir o palco e saber que hoje eu posso cantar e expressar as músicas que escrevi antes na minha voz, para a galera sentir o sentimento, que o negócio é de verdade.
Hoje, o show fica por conta das vozes marcantes de Bruno e Marrone, a partir das 23h.
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