sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Esse continua sendo o grande dilema dessas eleições. Será que a nível federal a peleja termina no primeiro turno? Conversei com pessoas de longa experiência politica e a conclusão é essa: vai depender da quantidade de votos brancos, nulos, indecisos, abstenção, erro ao digitar na urna e principalmente do último debate na televisão.
Historicamente a abstenção tem ficado entre 20% e 21%; sechegar a 22% ou 23%; grande quantidade de erros na digitação do voto, o presidente é o último e não o primeiro voto a ser digitado e o último debate na televisão que será transmitido por um veículo com cobertura em todo o País e normalmente gera mais expectativa e consequentemente audiência por ser o último.
Segundo algumas pessoas essas eleições estão sendo disputada por ricos contra pobres, eu não concordo, mas assim sendo, o candidato Lula do PT que, segundo pesquisas, está mais bem avaliado entre os pobres, leva prejuízo no jogo que deve ir para a prorrogação. Quem viver verá.
ELEITOR NÃO PODE SER PRESO
Desde ontem, dia 27, o eleitorapto não pode ser preso por qualquer autoridade até 48 horas após a votação que acontece dia 02/10/2022. Agora é bom não animar muito, pois existem exceções. O eleitor pode ser preso em flagrante delito ou ter sido condenado por crime inafiançável; impedir o direito de transitar dos demais eleitores com a intenção de prejudicar o exercício do voto.
O artigo 236 do Código Eleitoral ainda veda a prisão de candidatos, fiscais eleitorais, mesários e delegadosde partidos nos 15 dias que antecedem a votação. É bom ficar atendo porque fazer boca de urna é crime e você pode sim ser preso. Outra novidade é que neste ano também esta proibido o uso de armas de fogo num raio de 100 metrosda seção eleitoral. A exceção são os agentes de segurança. Em tempo, a regra proíbe até quem possui porte de arma. As novidades não acabam aí, existe uma sugestão ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE para fechar os clubes de tiro 2 dias antes e 2 dias depois da eleição. Se for acatada os clubes ficarão fechados do dia 30 sexta feira até o dia 4 terça feira. Ufa!
PODE OU NÃO PODE CONFIAR NAS PESQUISAS ELEITORAIS?
Com menos de uma semana para as eleições presidenciais, as pesquisas eleitorais cada vez mais começam a se aproximar da realidade da votação. Apesar disso, os levantamentos ainda são muito contestados por candidatos e outras partes da sociedade. O pleito de 2018 mostrou que os trabalhos estatísticos refletem a realidade do momento retratado e as pesquisas acertaram.
Por exemplo, em 2018, um dia antes das eleições, o Datafolha apontou o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 40% dos votos válidos, enquanto Fernando Haddad (PT) ficou com 25% dos entrevistados. Já o Ibope, atual Ipec, divulgou a lista com o atual chefe de Estado com 41% e o candidato petista também com 25%.
No dia seguinte, a apuração do pleito apontou o atual governante com 46% da porcentagem e o ex-prefeito de São Paulo com 29%. Levando em conta a margem de erro de dois pontos percentuais das duas pesquisas, os resultados ficaram muito próximos da realidade.
Somente para refrescar a memória e segundo levantamento elaborado com dados do Datafolha, considerando apenas os votos válidos,de 1994 até 2018 o desempenho dos candidatos na última semana do primeiro turno foi o seguinte:
ANO ÚLTIMA PESQUISA RESULTADO FINAL
1994 FHC 59,3% 54,2%
LULA 27,2% 27,1%
1998 FHC 55,1% 53,1%
LULA 29,2% 31,7%
2002 LULA 48,0% 46,4%
SERRA 21,0% 23,2%
2006 LULA 48,0% 53,3
ALCKMIN 32,4% 37,3%
2010 DILMA 50,0% 46,9%
SERRA 31,0% 32,6%
2014 DILMA 44,9% 41,6%
AECIO 27,0% 33,6%
2018 BOLSONARO 40,0 46,0%
HADDAD 25,0% 29,3%
Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo
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