segunda-feira, 16 de junho de 2025
Foto: Reprodução Agrodefesa
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) confirmou, nesta sexta-feira (13/06), o primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em Goiás. O caso foi registrado em aves de subsistência no município de Santo Antônio da Barra, no Sudoeste do estado, após análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A notificação foi feita no dia 09/06, após a morte de cerca de 100 galinhas com sintomas como asas caídas, secreção nasal, dificuldade para respirar, apatia, diarreia e inchaço facial. Em até 12 horas após o alerta, equipes da Agrodefesa estiveram no local, interditaram as propriedades e coletaram amostras, seguindo os protocolos do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).
Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, o caso não afeta o status sanitário do Brasil perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), pois envolve apenas aves não comerciais. Ele ressaltou que as exportações de carnes e ovos seguem inalteradas e que o consumo desses produtos continua seguro. “A confirmação, mesmo isolada, exige intensificação das medidas de contenção e vigilância. Já mobilizamos nossas equipes com ações de controle sanitário, investigação e orientação à população”, destacou.
Ações emergenciais e controle
Como parte do Plano Estadual de Contingência para a Influenza Aviária, foi ativado um Grupo Especial de Emergência Zoossanitária com apoio da segurança pública, Defesa Civil e da prefeitura local. Técnicos da Agência atuam diretamente na área afetada com medidas coordenadas para conter o vírus, proteger a saúde animal e humana e preservar a avicultura do estado.
Entre as ações emergenciais estão: vigilância em um raio de 10 km ao redor do foco, controle rigoroso do trânsito de aves, ovos e materiais avícolas, restrição de movimentações, reforço das barreiras sanitárias e suspensão temporária de feiras e exposições com aves vivas na região.
Também estão sendo realizadas campanhas de conscientização para produtores, profissionais da área, imprensa e moradores, orientando sobre os riscos e a importância de notificar qualquer suspeita da doença.
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