Os colaboradores do Laboratório de Fitopatologia do Sindicato Rural, localizado na Casa do Produtor, no interior do Parque de Exposições de Rio Verde, realizam um intenso trabalho de análise em amostras de soja que vêm de todos os cantos da região Sudoeste de Goiás. O objetivo é identificar qualquer indício da doença ferrugem asiática na região e combatê-lo o mais rápido possível, porém, nenhum caso foi registrado ainda.

Mais de 800 amostras de soja que chegam diariamente ao laboratório já foram analisadas e o saldo positivo, deve-se a conscientização. “O produtor rural tem feito cada vez mais o correto manejo, aplicando os fungicidas nos períodos necessários e respeitando o vazio sanitário”, afirma o coordenador do laboratório Antônio Carlos Bernardes.

As amostras podem ser entregues para diagnóstico de segunda a sexta-feira, das 07:30 às 11:00 e das 13:00 às 17:00 e aos sábados das 08:00 às 11:00. O serviço é gratuito, necessitando apenas que o produtor rural entregue as amostras em sacos plásticos devidamente identificados com talhão, nome da propriedade rural e número de telefone para contato. Vale lembrar que o laboratório funciona apenas durante a safra verão e completa nesta safra, 11 anos de existência.

A FERRUGEM

A ferrugem Asiática é uma das principais doenças da cultura da soja na atualidade, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizie e que pode trazer grandes perdas na produtividade. Descoberta em 1903 no Japão, a Ferrugem Asiática foi encontrada no Brasil na safra de 2000/2001. Em 2002 a doença chegou no estado de Goiás e atualmente, todos os estados produtores de Soja, já tiveram casos registrados.