quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A 55ª edição dos Jogos Universitários do Estado de Goiás (JUGs) vai reunir 73 equipes de modalidades coletivas masculinas e femininas entre os dias 17 e 21 de abril, em Rio Verde. Ao todo 616 atletas estão inscritos nesta etapa. As inscrições encerraram na última quinta-feira (04).
Fustal é a modalidade com mais equipes inscritas, com 20 times. Seguido de futevôlei e vôlei de praia com 11 cada uma. Handebol e voleibol contam com dez times confirmados.
Ao todo atletas de 12 universidades, com idades entre 17 e 24 anos, vão desembarcar no sudoeste goiano para as competições. As universidades participantes são: Estácio de Sá, Faculdade Araguaia, Faculdade Quirinópolis (Faqui), Faculdade União de Goyazes (FUG), Objetivo de Rio Verde, IF - Rio Verde, Pontifícia Universidade Católica (PUC) Goiás, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Universidade Federal de Goiás (UFG), UEG – CCET, Unicerrado e UniEvángelica.
As Instituições de Ensino inscritas representam oito municípios do Estado– Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goiatuba, Rio Verde, Mineiros, Quirinópolis, Trindade e Anápolis. Só pode participar alunos matriculados no ano letivo de 2019 em graduação ou pós- graduação em Instituição de Ensino Superior (IES) reconhecida pelo MEC.
Para o presidente da Federação Goiana de Desportos Universitários (FGDU), Lusimar Santos, reunir todos estes estudantes e atletas em um único lugar é um momento de congraçamento que só o esporte permite. “A realização dos jogos em municípios do interior faz com os estudantes de diversas universidades e cursos convivam e troquem experiências”, avalia.
Depois desta etapa de modalidades coletivas ainda serão realizadas as individuais. Ainda estão em fase de inscrição os disputas de natação, lutas, atletismo e JUGs acadêmicos.
O evento é realizado pela FGDU, com apoio da Prefeitura de Rio Verde, por meio da Secretaria de Esportes, CBDU, Universidade de Rio Verde (Unirv), Super Bolla e Câmara Municipal de Rio Verde.
Os classificados nesta etapa vão disputar no mês de agosto, em Vitória (ES), a Conferência Central dos Jogos Universitários Brasileiros de Quadras, no qual estarão as principais equipes do Mato Grosso, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Distrito Federal, Minas Gerais e Goiás.
Para trazer mais transparência aos jogos esportivos e garantir que não haja nenhuma irregularidade, foi criada a Justiça Desportiva. Os Jogos Universitários de Goiás (JUGs), que serão realizados entre os dias 17 e 21 de abril, contam com uma Comissão Disciplinar Regional designada pelo Tribunal de Justiça Desportiva Universitária do Estado de Goiás (TJDU/GO), para julgamento das infrações desportivas da competição. Toda competição que tem sua organização e funcionamento em conformidade com a legislação desportiva e com a Constituição Federal tem que se submeter a jurisdição e organização da justiça desportiva.
Todos os participantes dos 55º JUG´s (delegações, árbitros, auxiliares e pessoas físicas ou jurídicas) estão sujeitos às sanções disciplinares previstas no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), assim como no regulamento dos Jogos. Desta forma, não há de se falar em fraudes, incoerências ou corrupção, uma vez que quem se sentir lesado pode buscar solução por meio próprio para isso.
A função da justiça desportiva é dirimir os conflitos, pois estabelecem-se regras para que sejam cumpridas nas competições. O presidente da Comissão Disciplinar do JUGS 2019, que é a primeira instância, Carlos Eduardo Lopes Gonçalves, explica que, caso as normas sejam desobedecidas ou infringidas pela equipe, árbitros ou pelos atletas, as condutas são analisadas e punidas.
O presidente da Federação Goiana de Desporto Universitário, Lusimar Santos, destaca que a transparência é uma premissa para qualquer competição. “Sempre buscamos fazer uma competição limpa, que traga integração e premie os melhores em cada modalidade. Por isso, fazemos questão de garantir que as regras sejam cumpridas e todos os participantes sejam tratados de forma igual.”
Qualquer participante da competição pode recorrer à Comissão Disciplinar e as punições são variadas, desde aplicação de multa pecuniária, advertência, suspensão de partidas até proibição de participação. “As garantias que os envolvidos têm é de que a justiça desportiva e uma justiça imparcial, célere e com um imenso senso de justiça. Não há custos para recorrer a ela e todos os participantes que se sentirem lesados podem se manifestar”, comenta Carlos Eduardo.
O advogado Paulo Henrique Pinheiro, presidente do Instituto Goiano de Direito Desportivo, ressalta que a justiça desportiva tem previsão constitucional. “Oferecer uma estrutura de comissão disciplinar dá segurança para que os conflitos sejam julgados de forma rápida. A comissão fica à disposição para julgar no mesmo dia e os auditores permanecem presentes durante os jogos. Assim, caso seja necessário aplicar penalidade, ela é feita de forma imediata.”
Nos jogos, a Comissão Disciplinar é quem faz o primeiro julgamento. Se uma das partes ficar insatisfeita, pode recorrer ao Tribunal de Justiça Desportiva de Goiás e, posteriormente, ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJDU). Aurélio Alves é auditor do STJDU e entende que esse segmento traz transparecia e torna os jogos legítimos. “O julgamento é feito nos próprios jogos, de forma célere. Todos já sabem que há justiça e punição adequada às infrações e isso só engrandece a competição.”
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