quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Por inovação, entenda-se a ação ou o ato de inovar, de modificar antigos costumes e se adaptar para novas necessidades. Não bastam ideias novas, elas precisam ter aplicação prática e gerar redução de custos, aumento dos lucros e fidelização de clientes. Vivemos na era da transformação digital, sendo que mais de 100 milhões de brasileiros estão conectados na internet e consumindo produtos e serviços. Além disso, o processo industrial está se tornando mais eficiente e robotizado, otimizando a produção e favorecendo o crescimento econômico de diversas empresas (“Quarta Revolução Industrial”[1]).
As atuais transformações sociais e econômicas, aliadas à ausência de inovação em alguns setores, têm causado a ‘morte’ (falência) de diversas empresas no Brasil e no mundo. Não só empresas estão falindo, mas modelos de negócios estão se tornando obsoletos e ultrapassados. Como exemplo, basta citar a (quase) falência da KODAK em 2012, pois não acreditou na popularização de sua própria invenção (câmeras digitais) e insistiu na produção de filmes fotográficos.
Nesse mercado complexo, a inovação se tornou o principal diferencial de uma empresa ou de um modelo de negócio. As empresas precisam gerar novas soluções para antigos e novos problemas. No caso específico de Rio Verde - GO, a inovação pode começar pela aproximação da empresa com o cliente. O cliente tem necessidades específicas e quer satisfazê-las. Tem gostos e opiniões importantes que precisam ser levadas em conta. Nada melhor, então, do que investir na obtenção do feedback do cliente, que pode ser entendido como a opinião do cliente a respeito do seu produto, serviço ou atendimento. Essas informações são essenciais para gerar um planejamento eficiente e promover novas ideias. Um canal eletrônico que funcione de verdade e permitam aos clientes manifestarem seus desejos e reclamações é essencial para pequenas, médias e grandes empresas, por exemplo.
Tanto é verdade, que no livro Você é Indispensável?[2], o famoso publicitário norte-americano Seth Godin defende a ideia de que o investimento nas relações humanas ainda é o melhor caminho para o sucesso profissional. Por mais que a tecnologia e as transformações digitais pareçam afastar os seres humanos, na verdade, elas permitem que convivamos em eterna conexão. Ou como relata o próprio Godin: “O ponto-chave da distinção entre os fornecedores concorrentes raramente é o preço; costuma ser a percepção da conexão entre o cliente em potencial e a empresa”.
Dessa forma, a inovação é o ponto-chave para o sucesso empresarial. Seja criando novos produtos ou novas formas de atender esse novo consumidor, oferecendo serviços baseados em mobile (internet), autosserviço e ferramentas de relacionamentos (pré-vendas). Seja resolvendo os conflitos de forma amigável (mediação) ou através de mecanismos extrajudiciais (arbitragem), o mais importante é inovar.
[1] ‘Quarta revolução industrial': O Brasil está preparado para a economia do futuro? Disponível em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/quarta-revolucao-industrial-o-brasil-esta-preparado-para-a-economia-do-futuro.html.
[2] GODIN, Seth. Você é indispensável? A importância de quem inova, lidera e faz acontecer. Rio de Janeiro : Agir, 2011. pág. 266.
Paulo Antonio R. Martins
Advogado - OAB/GO 22.469
Professor Titular de Direito Empresarial na Universidade de Rio Verde - GO (UniRV)
Conselheiro da Câmara de Arbitragem e Mediação de Rio Verde - GO (CAM/ACIRV)
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