Na tarde de ontem, segunda-feira (29/8), a equipe do Tático, do 2º Batalhão de Polícia Militar de Goiás, foi direcionada até uma residência no bairro Conjunto Maurício Arantes, em Rio Verde, local em que, segundo a ocorrência, a solicitante informava que seu esposo havia sido vítima de tentativa de homicídio. 

Segundo os militares, chegando ao local, foi encontrada a solicitante com a vítima ensanguentada sobre seu colo, em que ela informou se tratar de seu esposo. Uma equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel) foi acionada para prestar socorro à vítima, que após receber os primeiros socorros foi encaminhada para Unidade de Pronto Atendimento em estado grave.

Então, a esposa da vítima relatou à polícia que estava na porta de casa deitada sobre o colo do marido, quando uma pessoa chegou na porta da residência em que mora e mandou que saísse do colo dele. Assim que saiu ouviu um disparo e ao olhar para seu esposo viu que o tiro havia acertado a cabeça dele. 

Ainda durante o relato, ela afirmou que a ação foi rápida e não conseguiu identificar se o suspeito tinha alguma condução para fugir do local, nem soube identificar o suspeito do disparo, já que o esposo tinha muitas desavenças. A única coisa que se lembrava é que o suspeito tem pele clara.

A equipe policial descreveu no registro que um irmão da vítima, com quem não falava há muito tempo, chegou no local momentos depois do disparo, e que o mesmo se mostrava inquieto, sempre saindo e entrando na cena do crime, como se quisesse esconder algo. Quando questionado, relatou aos militares, ter passado por uma pessoa que supostamente poderia ser o autor do crime, mas não soube informar características do suspeito. Porém, como as declarações dele não foram convincentes, de acordo com os militares, a polícia chegou a suspeitar dele.

Assim, o irmão da vítima foi levado à 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil para fazer um teste residuográfico, para que fosse eliminado a suspeita de que ele esteja ligado ao crime de alguma forma, e também, o celular dele foi apreendido para ser periciado. Não foi divulgado mais nada sobre o caso, assim como o estado de saúde da vítima. Agora, o caso passa a ser investigado pela polícia civil que segue empenhada na busca do autor do crime. 

ESSA MATÉRIA FOI PRODUZIDA VOLUNTARIAMENTE PELO ACADÊMICO LUIGI ANGELO E EDITADA PELA JORNALISTA CAMILLA PAES