Uma ocorrência assustadora mobilizou a Guarda Civil Municipal no último sábado (26), em Rio Verde, Sudoeste de Goiás. Um homem de 22 anos foi preso após invadir a casa da ex-companheira e injetar nela, à força, uma substância desconhecida com o uso de uma seringa. O ataque teria acontecido após a vítima, de 32 anos, se recusar a reatar o relacionamento que havia terminado poucos dias antes.

De acordo com informações apuradas, o homem foi até a residência da ex-mulher, localizada em um bairro da cidade, com o pretexto de conversar sobre o fim do relacionamento. Durante o diálogo, ele insistiu em uma reconciliação, mas diante da negativa da mulher, sua postura mudou de forma repentina e violenta.

Segundo relato da vítima, o suspeito retirou uma seringa com um líquido marrom do bolso e partiu em sua direção. A mulher tentou impedir o ataque, bloqueando com a mão, mas acabou sendo atingida. O agressor pressionou o êmbolo da seringa e injetou a substância diretamente na mão dela, em um ato de extrema agressividade. Após o ataque, ele fugiu do local.

Desesperada, a vítima acionou a Guarda Civil Municipal, que conseguiu localizar o suspeito no Setor Maranata. A prisão foi efetuada sem resistência. Durante as diligências, a seringa usada no crime foi encontrada vazia e desmontada, jogada em uma rua do Setor Pausanes, a cerca de 4 km da casa do agressor.

O homem foi levado à delegacia, onde foi autuado por lesão corporal e violência doméstica. Em depoimento, ele afirmou que a substância na seringa seria apenas vitamina B e que teria agido com a intenção de “dar um susto” na ex-companheira. Apesar da justificativa, a Polícia Civil não descartou riscos maiores e solicitou análises periciais para identificar com precisão o conteúdo da substância injetada.

A vítima, embora assustada e com a mão dolorida, não apresentou reações imediatas à substância. Ainda assim, será acompanhada por profissionais de saúde e permanecerá em observação.

Durante audiência de custódia, a Justiça determinou a conversão da prisão em flagrante do agressor em prisão preventiva, considerando a gravidade da conduta e o risco à integridade da vítima.