Na tarde de domingo, 25 de maio, a Polícia Militar prendeu um homem em um bairro de Rio Verde após uma série de atos violentos que colocaram em risco a vida de sua companheira e dos dois filhos menores. A ocorrência envolveu agressões físicas, ameaças com arma branca e embriaguez ao volante.

Segundo informações recebidas via denúncia, o homem teria agredido sua companheira dentro de casa por um motivo fútil. A mulher relatou que foi puxada pelos cabelos, jogada ao chão, teve suas roupas rasgadas e foi ameaçada de morte. Os filhos do casal, ao tentarem proteger a mãe, também foram ameaçados.

Após o ataque, o agressor pegou uma faca e passou a circular pelas ruas do bairro em uma motocicleta vermelha, à procura das vítimas, que conseguiram se esconder. Durante patrulhamento na região, a Polícia Militar localizou a motocicleta estacionada em via pública e avistou o homem entrando em uma residência próxima. Ele foi abordado e resistiu à prisão, sendo necessário o uso moderado da força para imobilizá-lo e realizar o algemamento.

No momento da prisão, o autor apresentava sinais visíveis de embriaguez, como odor etílico, olhos avermelhados e fala alterada, mas se recusou a realizar o teste do etilômetro. Com base nisso, foi enquadrado por infração ao Art. 165-A do Código de Trânsito Brasileiro, e a motocicleta foi removida ao pátio da AMT.

Durante a condução, frequentadores de uma distribuidora de bebidas próxima tentaram iniciar um princípio de retaliação contra a equipe policial, sendo necessário o apoio de outras viaturas para garantir a segurança e a continuidade da ocorrência.

Posteriormente, os policiais foram até o local onde a mulher e os filhos estavam escondidos. A vítima confirmou todas as agressões e ameaças sofridas e manifestou formalmente o desejo de representar criminalmente contra o agressor, além de solicitar medidas protetivas de urgência com base na Lei Maria da Penha.

Todas as partes foram apresentadas na 8ª Delegacia Regional de Polícia para os procedimentos cabíveis. A atuação da Polícia Militar foi fundamental para garantir a segurança da família e responsabilizar o agressor pelos seus atos.