Um morador de Rio Verde (GO) procurou a Polícia Civil para denunciar uma série de crimes cometidos, segundo ele, por sua ex-companheira, com quem manteve um relacionamento amoroso por sete meses.

Conforme relatado, mesmo após o término da relação — ocorrido há cerca de seis meses por iniciativa dele — a mulher não aceitou a separação e passou a persegui-lo insistentemente.

De acordo com o depoimento, a ex-companheira comparece repetidamente à residência da vítima, permanece em frente à porta e realiza ligações constantes informando estar no local. Em outra ocasião, ela teria se identificado falsamente com outro nome para entrar em contato com a empresa que funciona no mesmo endereço da residência do comunicante.

O homem afirma que vem sendo ameaçado com frases como: "Vou fazer um inferno na sua vida", além de sofrer difamações e calúnias por meio de redes sociais. Uma das estratégias usadas pela autora dos fatos, segundo ele, seria a criação de perfis falsos em plataformas como o Instagram, por meio dos quais tem dirigido ofensas a ele e à sua atual companheira. As mensagens incluem acusações de agressão e comentários depreciativos como: "Esse covarde", "Ele vai fazer um inferno na sua vida" e "Se eu fosse você ficava longe desse psicopata."

O denunciante afirma ainda que as perseguições incluem a tentativa de encontrá-lo em locais públicos e que, devido às ameaças constantes à sua integridade física e psicológica, sua liberdade de ir e vir tem sido comprometida. Ele declarou que teme por sua segurança e pretende solicitar medidas protetivas para preservar sua tranquilidade e bem-estar.

No inicio do mês, o homem retornou à delegacia informando que, após registrar o boletim de ocorrência, recebeu novas mensagens ameaçadoras por aplicativo de mensagens. A ex-companheira utilizou termos ofensivos e intimidações como: "Você vai se lascar comigo", "Agora você mexeu com a pessoa errada" e "Você não sabe do que sou capaz." A vítima relatou estar se sentindo ainda mais insegura com a escalada nas ameaças e foi orientada pelas autoridades a bloquear a autora dos contatos.

O caso foi oficialmente registrado e segue sob investigação. A vítima manifestou o desejo de representar criminalmente contra a autora das ameaças.