É comum, nos depararmos por diversas vezes, com animais mortos pelas ruas. Os mais comuns são cachorros e gatos, porém há casos como o ocorrido na Rua Andorinha, no Bairro Liberdade em Rio Verde, onde um cavalo ficou estirado, morto, no meio da rua desde ontem (14).

Em vídeos de páginas compartilhados nas redes sociais, se vê uma preocupação sobre uma possível “explosão” do animal, devido ao quanto o animal estava inchado. Porém, o Professor Doutor Elis Bento, que é zootecnista, comentou à equipe do Jornal Somos que esse inchaço é algo “padrão” do post morten em equinos, normalmente devido a eles ficarem estirados somado à produção dos gases internos. Em casos de animais de fazenda, normalmente esses eles acabam por atrais animais chamados “carniceiros”, como urubus, que iniciam o processo de consumo dessas carcaças.

“Cavalos em via de regra são animais que dificilmente morrem, por isso eles acabam aguentando muitos maus tratos dos donos, quando ocorrem, são animais bastante resistentes. Tanto que há casos que eles ficam magros, por comerem comidas ruins ou comerem pouco. Eles têm essa resistência pois são animais atletas”, complementa o Prof. Elis.

Ainda sobre a questão do inchaço dos equinos nessas situações, o zootecnista complementa que em questão de zoonoses não há o que se preocupar, pois há menos riscos de se passar alguma doença dos cavalos para humanos, além do risco do animal explodir ser bem pequeno.

Em casos de animais nas vias, como esse, a população deve entrar em contato o mais breve possível com a Secretaria de Ação Urbana para remover o animal, além da AMT para realizar a sinalização de trânsito caso precise. O Secretário de Ação Urbana, Luiz Carlos Pasquim, reforça que quanto antes a população contactar a secretaria, mais rápido a remoção será feita. Ainda à nossa equipe, sobre o caso de hoje, Pasquim comentou que a secretaria não agiu antes, por não ter tomado conhecimento, mas assim que foi acionada, deslocou uma equipe para remoção do cavalo.

A Secretaria de Ação Urbana pode ser contactada pelos seguintes números: (64) 3620-3203; (64) 3620-2131; ou (64) 3620-2141