sábado, 03 de maio de 2025
Foto: Redes Sociais
A goiana Amanda Borges da Silva, de 30 anos, foi encontrada morta em um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, no Japão. Conforme informações repassadas por familiares, ela apresentava sinais de asfixia por fumaça e há indícios de que tenha sido dopada antes de o local ser incendiado. O principal suspeito do crime é um homem indiano, com passagens pela polícia da cidade japonesa.
Viagem e desaparecimento
Natural de Caldazinha (GO), Amanda era filha única, morava em São Paulo com o companheiro e estava em viagem à Ásia. Após passar pela Coreia do Sul, onde acompanhava um parente do namorado, ela seguiu para o Japão para assistir ao Grande Prêmio de Fórmula 1, uma de suas paixões. A jovem deveria embarcar de volta ao Brasil na manhã de quinta-feira (2), mas desapareceu cerca de 16 horas antes do voo.
A família começou a se preocupar quando percebeu que ela não havia embarcado. “Pensamos que ela poderia ter sido assaltada ou perdido o celular, mas a companhia aérea confirmou que ela nem chegou ao aeroporto”, relatou Thiago Borges, primo da vítima.
Investigação em andamento
As buscas contaram com o apoio do consulado brasileiro e da polícia japonesa. Segundo Thiago, um delegado japonês fez uma chamada de vídeo à família para confirmar a identidade de Amanda, usando uma foto e documentos encontrados no local — a confirmação veio por meio de um sinal de nascença.
O corpo de Amanda foi encontrado sem marcas de perfuração, mas com sinais de asfixia. As autoridades acreditam que ela tenha sido dopada e deixada no apartamento, onde o incêndio teria sido provocado de forma intencional para encobrir o crime. Pertences como celular, joias e eletrônicos desapareceram, restando apenas uma bolsa com os documentos.
Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas e o caso segue sob investigação em sigilo pelas autoridades japonesas.
Mensagens e último contato
Antes de desaparecer, Amanda enviou uma mensagem ao namorado relatando estar com medo. “Ela contou que estava com um rapaz que atendeu o telefone falando em hindi. Brincou dizendo que achava que ele estava 'fazendo casinha' para ela”, contou o primo. “Mas, infelizmente, era casinha mesmo.”
Luto e despedida
Devido aos altos custos para o traslado do corpo ao Brasil, a família optou pela cremação no Japão. As cinzas devem ser trazidas ao país com o apoio do Itamaraty e da prefeitura da cidade onde vivem os parentes. Amanda era mestre em Letras pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e deixou a mãe, que vive em Goiânia e está sendo amparada por familiares no interior.
“A mãe dela está devastada. As duas eram tudo uma para a outra”, afirmou Thiago.
Com informações de Mais Goiás.
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