Ao ser demitido por justa causa por estar utilizando um aparelho celular durante o expediente, um frentista tentou reverter situação na Justiça, mas acabou perdendo o processo contra o empregador. O caso aconteceu em Rio Verde–GO, segundo o Portal 6.

Em sua defesa, o rapaz demitido afirmou que não constava no contrato de trabalho tal proibição e punição por uso esporádico do celular. Ele ainda alegou que a demissão foi desproporcional ante a infração.

O posto afirmou que o ex-funcionário possui um histórico de diversas práticas ilícitas durante o expediente, como falta de dinheiro no caixa. A empresa afirma que o rapaz colecionava advertências e punições em razão do ato de indisciplina e insubordinação.

E por se tratar de uma empresa de combustíveis, a empresa é obrigada a seguir normas de Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis, que proíbe o uso de telefones celulares, devido ao risco de explosão.

O estabelecimento ainda deixou claro que chegou a aplicar diversas punições por usar o aparelho ao ex-colaborador, mas ele continuava usando o celular durante o horário de trabalho.

“Além do uso frequente do celular causar distração e atendimento de baixa qualidade, também gera riscos à segurança do próprio trabalhador, de seus colegas de trabalho e dos clientes do estabelecimento”, argumentou o juiz da 2ª Vara do Trabalho de Rio Verde, Daniel Branquinho, que considerou os fatos no momento de julgar pela manutenção da justa causa e negar os pedidos ao trabalhador.