quinta-feira, 28 de agosto de 2025
Agência tem reforçado os cuidados que produtores precisam ter com o rebanho em Goiás
Foto: Reprodução
Apesar de não ter casos de surtos de febre aftosa, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) tem trabalhado em Goiás para evitar que doença volte a aparecer. O estado recebeu o reconhecimento como área livre da doença sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e a vigilância ativa é a principal ferramenta que os produtores devem ter dentro das suas propriedades.
A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta animais de casco fendido (dividido em duas partes distintas), como bovinos, suínos, ovinos, caprinos e bubalinos. Segundo a Agrodefesa, é essencial que os produtores fiquem atentos aos sinais clínicos e comuniquem imediatamente qualquer suspeita ao serviço veterinário oficial da sua região.
Entre os principais sintomas apresentados pelos animais estão febre alta, salivação excessiva (a chamada “babeira”), feridas e vesículas na boca, focinho, entre os cascos e no teto das vacas, além de dificuldade de locomoção, apatia e queda na produção de leite. Nos suínos, as lesões podem ser mais visíveis no focinho e patas, com formação de crostas e necrose.
“A vigilância é indispensável para manter o status sanitário que conquistamos. Por isso, o produtor rural tem um papel fundamental ao notificar imediatamente qualquer sinal suspeito nos seus animais”, destaca o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
Apesar do reconhecimento recebido pelo estado, a preocupação é diária com a propagação da enfermidade animal e por isso o cuidado do produtor dentro da propriedade deve ser redobrado.
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