quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Jornal Somos
Após 12 horas de júri popular realizado nesta terça-feira (28) o ex-policial militar Rafael Martins Mendonça, de 32 anos foi sentenciado a 111 anos de prisão por matar a tiros, a esposa Elaine Barbosa de Sousa e a enteada de três anos, Ágatha Maria, em dezembro de 2022.
Na época o caso causou comoção nacional. Familiares da vítima de Rafael acompanharam em peso, o julgamento do então suspeito no Fórum de Rio Verde, em uma tentativa de pedir por justiça e pena máxima.
Ele estava indiciado e preso e deve seguir assim após a sua condenação. A defesa do ex-militar afirmou que o cliente estava dando “continuidade ao seu tratamento psicológico e psiquiátrico”.
Relembre o caso
O soldado Rafael Martins Mendonça telefonou para um cabo que trabalha no mesmo batalhão que ele na noite do crime e confessou ter “feito uma besteira”. Na ocasião, anunciou que tiraria a própria vida. O colega, que estava no horário de folga, malhando em uma academia, continuou falando com o atirador pelo celular, e seguiu até a casa dele, que fica no Bairro Laranjeiras.
Quando o cabo chegou à residência, Rafael sacou a pistola que trazia na cintura e apontou para a própria cabeça, mas foi contido pelo colega de farda, que entrou em luta corporal com ele e conseguiu acionar uma viatura.
No local, a equipe constatou a morte da enteada e da esposa do soldado, identificada como Elaine Barbosa. A outra criança, também filha de Elaine, recebeu disparos na coxa, virilha e nádegas, mas sobreviveu. Hoje ela é cuidada pela irmã e a avó Além da pistola usada no crime, outra arma de fogo foi encontrada e apreendida na casa do soldado.
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