quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Ontem, terça feira (17/11), saiu a sentença final do processo contra o Ex-Major da Polícia Militar de Goiás, Cristiano Silva de Macena, pelo qual foi condenado a 45 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado, assinada pelo juiz Eduardo Álvares de Oliveira. Em nota, a defesa do condenado informou, nesta quarta-feira (18), que ainda não foi intimada da sentença, mas que vai recorrer da decisão.
O caso aconteceu em outubro de 2019, em Rio Verde, e foi de grande impacto social por envolver o sequestro e estupro de duas crianças, de 11 e 12 anos, por um policial militar, já que ele só foi desligado posterior ao fato. O mesmo réu também foi condenado por adulteração de sinal identificador de veículo, já que ele adulterou a placa da própria caminhonete usada na ocasião para confundir as imagens das câmeras de segurança.
— Jornal Somos (@JornalSomos) November 18, 2020
O advogado de acusação representante das vítimas e a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Goiás emitiram notas sobre a decisão judicial. Leia as mesmas abaixo:
Nota da acusação
“Depois de um longo e tortuoso processo, saiu a sentença de condenação do ex-major da PM Cristiano Silva de Macena, esse monstro, a condenação foi de 45 anos de reclusão. As vítimas e os familiares se sentem um pouco reconfortados diante dessa condenação, vamos estudar todos os pontos da sentença, e onde houver alguma possibilidade de aumento de pena, vamos interpor um recurso para aumentar a pena sim, não achamos que será o suficiente diante a monstruosidade que esse "homem" fez, ele destruiu a vida de duas crianças e a vida de uma família inteira, essa monstruosidade jamais se apagará da mente dessas pessoas, 100 anos de condenação ainda seria pouco. A advocacia criminalista está para servir a sociedade”.
Nota da PM
"A Polícia Militar de Goiás tem por conduta o cumprimento de todas as determinações emanadas das autoridades competentes, e que irá cumprir a decisão de ordem judicial, cabendo discussões apenas no campo jurídico".
— Jornal Somos (@JornalSomos) November 18, 2020
Com informações do site G1
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