quarta-feira, 16 de julho de 2025

Em Rio Verde, cliente denuncia oficina por preços abusivos e supostas irregularidades em serviços automotivos

POR Wanderson Fly | 15/07/2025
Em Rio Verde, cliente denuncia oficina por preços abusivos e supostas irregularidades em serviços automotivos

Foto: Reprodução

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Uma moradora de Rio Verde (GO) procurou a 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil, na tarde desta terça-feira (15), para denunciar um suposto caso de desacordo comercial envolvendo a realização de serviços automotivos com preços considerados abusivos.

 

 

Segundo o boletim de ocorrência, a cliente deixou seu veículo em uma oficina especializada em pneus, localizada no bairro Jardim Presidencial, no dia anterior, para substituição de dois pneus. No entanto, durante a avaliação do carro, os responsáveis pela empresa teriam apontado diversos defeitos e a alertado de que era perigoso continuar circulando com o veículo naquela condição.

 

 

Com isso, foram realizados diversos serviços, entre eles: troca de pneus, lubrificante, fluido e filtro de óleo, substituição de terminais de direção, bieletas da barra estabilizadora, serviços de freio e suspensão. O valor final da conta somou R$ 4.530,00, conforme relatado.

 

 

Desconfiada dos preços, a cliente buscou uma segunda opinião em outra oficina, onde recebeu um orçamento de R$ 1.100,00 pelos mesmos reparos, além de ter sido informada de que muitos dos serviços realizados não eram necessários. A diferença de valores chamou atenção e levantou suspeitas sobre a conduta da primeira empresa.

 

 

Outro ponto destacado foi que, apesar de ter negociado a instalação de pneus da marca Goodyear, o produto entregue seria de segunda linha. Além disso, o mecânico consultado posteriormente teria constatado que os parafusos da barra do terminal de direção não haviam sido devidamente apertados, o que, segundo a vítima, pode ter sido feito de forma proposital para induzi-la a acreditar que o veículo estava em situação crítica.

 

 

A denunciante anexou ao registro notas fiscais e comprovantes relacionados aos serviços prestados. A Polícia Civil investiga o caso como possível prática abusiva e estelionato comercial.

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