sábado, 27 de abril de 2024

Doadores de plaquetas recebem homenagem em Goiânia e Rio Verde de Hemorrede Pública de Goiás

POR | 16/06/2021
Doadores de plaquetas recebem homenagem em Goiânia e Rio Verde de Hemorrede Pública de Goiás

Imagem: Thalita Braga/Idtech/SES-GO

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No início desta semana, no dia 14 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue, entretanto este ano, a campanha realizada pela Hemorrede Pública de Goiás, teve como foco o doador de plaqueta por aférese, modalidade de doação em que são extraídas apenas as plaquetas do sangue do doador. Em média, são realizadas por mês 78 doações de plaquetas por aférese.

 

 

E este ano, para ressaltar a importância do doador de plaquetas por aférese, a Hemorrede foram feitas homenagens à 20 doadores de Goiânia e 10 de Rio Verde, escolhidos pelo critério do maior número de doações de plaquetas. Eles receberam uma medalha pela contribuição que dão ao sistema público de Saúde do Estado. Em Goiânia, a homenagem ocorreu no Hemocentro Coordenador, na segunda-feira, 14, às 9 horas. Em Rio Verde, a homenagem foi no Hemocentro Regional da cidade, no mesmo horário.

 

 

Também em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Sangue, as demais unidades da Hemorrede do Estado receberam totens em que o doador, ao apertar um botão, colaboram para encher um coração com um líquido que simula sangue.

 

 

A entrega simbólica dos totens foi através do governador do Estado, Ronaldo Caiado, durante uma cerimônia de inauguração do novo Hemocentro Coordenador, em 1º de junho. Os doadores que foram às unidades na segunda-feira receberam, ainda, um coração antiestresse de borracha.

 

 

Quanto a este método de doação, a prática proporciona uma maior qualidade do hemocomponente para o doador e promove uma ampliação dos estoques de sangue, uma vez que reduz o consumo de bolsas de sangue com a retirada de uma quantidade concentrada de plaquetas em relação à coleta tradicional. A bolsa coletada por aférese é equivalente a entre seis e oito unidades de plaquetas randômicas, que são aquelas extraídas de uma bolsa de sangue comum.

 

“Um paciente de cem quilos, por exemplo, vai precisar de dez bolsas de plaquetas randômicas. No caso da aférese, uma única bolsa consegue resolver a situação do paciente, e ele vai deixar de receber transfusão de dez doadores, porque a máquina consegue extrair somente as plaquetas de um único doador, devolvendo o restante dos componentes do sangue”, explica a diretora técnica da Hemorrede, Ana Cristina Novais.

 

 

O procedimento, realizado com um equipamento especial, consiste na extração do sangue, separação das plaquetas e retorno do sangue para o doador, de forma instantânea. A Hemorrede Pública de Goiás conta atualmente com cinco equipamentos, quatro deles em Goiânia e um em Rio Verde. A diretora explica que, além da questão da economicidade, a coleta por aférese também proporciona um produto de melhor qualidade para o paciente.

 

“Ele é um hemocomponente que acaba tendo uma melhor qualidade, pois é proveniente de um único doador, e essa máquina consegue extrair e filtrar os leucócitos e reduzir reações a esses pacientes, uma vez que a plaquetaférese é utilizada principalmente em pessoas que são submetidas a várias transfusões, como nos casos das leucemias, dos pacientes que vão passar por transplantes, gestantes que estão com a imunidade baixa e pacientes que tiveram reações alérgicas.”

 

 

A vida útil das plaquetas isoladas, no entanto, é menor do que a dos demais componentes sanguíneos, de apenas cinco dias, enquanto um concentrado de hemácias pode durar até 42 dias, e o plasma, no mínimo um ano. Mesmo assim, diz Ana Cristina, a aférese colabora muito para a manutenção de estoques de bolsas no Hemocentro.

 

“É muito importante na condução, remanejamento e controle de estoque, porque, se de um único doador eu consigo uma aférese ou até duas, equivale a 16 doações de um doador com uma bolsa total. Então, contribui sim, e muito, para a manutenção do estoque. Por isso que o doador de aférese merece nossos parabéns, de uma forma muito especial, porque ele garante essa maior segurança para os pacientes que estão com a imunidade baixa e, ao mesmo tempo, colabora para manter o estoque.”

 

 

 

Fonte: Secretaria de Saúde de Goiás/Idtech

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