quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A bebida começou a ser produzida em 8.000 A.C, passando por inúmeras transformações ao longo do tempo. Com sua origem no Oriente Médio, teve um percurso histórico na Europa e ficou popular em todo o mundo.
No Brasil, essa indústria movimenta bilhões por ano. Com a expansão da cerveja artesanal, o País fechou 2018 com 889 cervejarias em operação. Os números fazem parte do Anuário da Cerveja no Brasil 2018, divulgado em janeiro, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A cerveja é uma preferência nacional e uma verdadeira paixão mundo afora. Tem até uma data especial dedicada a ela: toda primeira sexta-feira do mês de agosto. Portanto, no dia 02, comemoramos o Dia Internacional da Cerveja. A data foi criada em 2007, na Califórnia, por quatro amigos fãs desta bebida e hoje é festejada em mais de 50 países.
Cada vez mais os consumidores estão descobrindo e experimentando novos sabores e aromas da bebida. Mesmo que você não goste de beber cerveja, sabe que ela acompanha o happy hour, o almoço de domingo, o futebol, a praia e vários outros momentos de lazer.
No caso das cervejas artesanais, o Brasil é hoje o terceiro maior produtor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. São 13 bilhões de litros por ano. A previsão para 2019 é que a indústria de cerveja artesanal continue crescendo, em torno de 25% por ano, segundo previsão da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva). Muitas marcas disputam esse concorrido mercado, que recentemente foi também invadido pelas cervejas artesanais.
Cerveja é uma bebida que combina perfeitamente com uma mesa de bar. Mas, de uns anos para cá, ela se sofisticou e mudou de status. As opções passaram da monotonia para uma variedade de estilos e sabores quase tão grande quanto a do vinho.
É impossível não gostar de uma (para quem não curte o gosto amargo, a boa notícia: já existem marcas adocicadas e aromáticas). Nesta nova temporada, o grande barato é servi-la com refeições caprichadas sem perder o refinamento ou estragar o paladar.
De onde vem o sabor da cerveja?
Malte é a cevada germinada e depois seca. O processo que deixa o grão doce (a fermentação do açúcar é o que produz o álcool). Pode ou não ser torrado. Maltes claros têm notas de pão ou nozes; os escuros, de tostado, café e chocolate.
Lúpulo é botão de flor que atua como conservante, é o responsável pelo amargor da cerveja e também por aromas herbais e florais.
Os fermentos lager têm pouca influência no sabor; já os ale emprestam à bebida aromas complexos de frutas e especiarias. As cervejas são divididas em duas grandes famílias: lager e ale.
Conheça os principais estilos de cada uma:
Lager são as cervejas de baixa fermentação. Elas são feitas com um levedo que age sob baixas temperaturas e na parte inferior do tanque de fermentação. Em geral, têm sabores e cheiros que lembram malte (cereais, pão tostado) e lúpulo (amargor, aromas florais). A maior parte dos estilos alemães e checos se encaixa nessa família.
Pilsen é o carro-chefe das cervejas lager. Foi inventado em 1842 na cidade checa de Pilsen. Antes dele, nenhuma cerveja era transparente, tão clara e leve no paladar. Essas características, aliadas à invenção da geladeira, permitiram que a bebida conquistasse o mundo.
Bock costuma ser produzida na Alemanha, ela é avermelhada, bastante maltada e com teor alcoólico alto. Diz a lenda que os alemães brincavam que essa cerveja era tão forte quanto um coice de bode (bock).
Ale e feita com um levedo que age em temperaturas mais elevadas e na superfície do líquido por isso, elas também são chamadas cervejas de alta fermentação. Esse processo químico cria bebidas com aroma de frutas e especiarias, bem mais perfumadas que a lager. São ale os estilos típicos da Bélgica e da Inglaterra, além das cervejas de trigo feitas na Alemanha.
Weissbier, cerveja branca em alemão, leva maltes de trigo e de cevada na receita. A característica do estilo são os aromas de banana e de cravo, apesar de a bebida não conter uma coisa nem outra. A do tipo hefeweizen é clara como a pilsen, mas se torna turva devido ao fermento em suspensão.
Barley Wine é uma ale de origem inglesa, bem maltada e bastante alcoólica. Licorosa e sem gás, vai bem com sobremesas e pode ser armazenada por muitos anos.
India Pale Ale, ou IPA, é uma cerveja carregada no álcool e no amargor. Isso porque o estilo foi inventado para atender às necessidades dos colonos ingleses da Índia, que precisavam de muito lúpulo e malte para aguentar a viagem de navio.
Amber Ale Red Ale, nome genérico dado às ale de coloração âmbar ou vermelha, geralmente britânica ou americana. O sabor predominante costuma ser o de malte tostado, e o amargor varia de cerveja para cerveja.
Stout é típica da Inglaterra e da Irlanda, e é preta como asfalto. Existem opções doces, secas e até feitas com aveia. As mais alcoólicas recebem a classificação imperial stout. Grossa e encorpada, levou a fama de ser um fortificante para trabalhadores braçais e lactantes.
Strong Ale é um estilo genérico que define todas as ales belgas mais fortes. A cor varia muito. As mais claras, chamadas de strong golden ale, têm aromas complexos de frutas e especiarias.
Dubbel é uma cerveja de estilo belga e é um parque de diversões para os sentidos. O sabor do malte lembra chocolate e caramelo. Dá também para perceber aromas de ameixa seca, cereja e banana.
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