quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O delegado da Polícia Civil de Rio Verde, Stanislao Montserrat em exclusiva trouxe à impressa informações sobre o caso de homicídio ocorrido na manhã desta terça-feira (19). Ele faz parte do Grupo de Investigação de Homicídios em Rio Verde.
De acordo com as primeiras informações, o crime ocorrido foi comunicado pelos populares à Polícia Militar que o comerciante foi morto com cinco tiros na Rua da Esperança, na Vila Borges. Com estas informações, os Policiais se deslocaram até o local e constataram que o corpo da vítima, de sexo masculino, estava caído, ferido e já sem vida, alvejado com vários disparos.
“A vítima tomou três tiros pelo menos na região do rosto e um na região das costas podendo ter tido mais tiros, porque tivemos narrativas que foram pelo menos cinco disparos. Provavelmente foi utilizado um revolver porque não ficou cápsulas no local e então é provável a utilização do revolver e também foi utilizado uma bicicleta, porque na cena do crime teve um rastro que passou por cima do sangue já da vítima, o rastro de pneu de bicicleta que passou na poça de sangue e depois vai repetindo a mancha de sangue no chão então entendemos que foi utilizado uma bicicleta. Como não foi levado nenhum bem do local, sendo que o comércio já estava aberto, estamos averiguando algumas linhas de investigação mais relacionadas com a parte passional, alguma vingança por ter feito alguma denúncia ou então algum envolvimento amoroso que tenha tido, então estamos hoje com três linhas de investigação para poder solucionar” explicou o delegado.
Segundo ele, a Polícia Civil já tem um possível suspeito e se confirmadas as informações o mesmo será preso ainda nesta terça-feira (19). “Já temos em vista um suspeito, de uma dessas linhas de investigação e nós vamos tentar chegar até o final, prendê-lo para poder saber do real envolvimento dele e se ele tiver feito o crime já fica preso em flagrante ainda na data de hoje”.
Em relação a vítima que não possui passagens pela polícia, o delegado considera que era uma pessoas trabalhadora. “A vítima não tinha passagens, era um rapaz trabalhador, estava ali na lanchonete dele fazendo um pão de queijo que ainda estava no forno quando chegamos no local, então aparentemente ele estava varrendo a frente de seu comércio para começar o trabalho, isso era umas 6 horas da manhã. Então é o que faz a gente entender que o rapaz era trabalhador”.
Tendo em mãos toda a linha de investigação, Stanislao explica o que será feito com o suspeito se encontrado. “Encontrando o suspeito nós vamos cortejar as informações que nós já temos, para colocar ele na cena do crime, ou seja para fazer reconhecimentos e conseguindo colocá-lo na cena do crime, a gente já vai fazer o flagrante. Caso contrário, continua a investigação e se esse suspeito for realmente o autor do crime, aí vamos ter que pedir uma preventiva já que vai ter saído do flagrante. Vai responder por homicídio e eu entendo que têm pelo menos a qualificadora da emboscada, porque ele estudou a rotina da vítima, porque pegou em momento em estava sozinho, no momento em que a rua tinha pouca movimentação e no momento em que estava desapercebido e foi surpreendido com esse crime grave”.
Em relação aos populares que denunciaram o ocorrido e as possíveis testemunhas, o delegado afirma que a segurança destas é de responsabilidade da polícia civil. “Nós temos algumas testemunhas do local que ouviram os tiros e também temos aquelas que viram o suspeito, mas por motivos óbvios nós não podemos se quer citar o nome delas já que a segurança desta testemunha está em risco e se tiver outra testemunha que estiverem na mesma situação pode ter certeza que a polícia civil vai se responsabilizar pela total pela segurança dela. O que a gente quer mesmo são as informações para poder conseguir outros elementos para solucionar o crime”.
Com a linha de acontecimentos do fato, o delegado descarta envolvimento da vítima com os usuários e deduz que um dos usuários suspeitassem do comerciante de ter denunciado à polícia o ponto dos usuários. “Como a vítima era casado e a esposa dele não mora aqui, é uma linha de investigação para gente esgotar todas as suspeitas. Entretanto a parte de ter tido envolvimento com drogas, nenhum vizinho citou para nós de algo neste sentido, agora logo à cima de onde aconteceu o crime é um ponto de usuários de drogas e a polícia foi lá neste fim de semana, então talvez seja uma retaliação desses usuários com relação a ele suspeitando que a vítima tivesse feito a denúncia. Mas aquele lugar ali é bastante conhecido por nós policiais pelos pontos de usuários de drogas nas portas das residências”.
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