quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Hoje, quinta feira (19/12), no período da manhã, o prefeito Dr. Paulo Faria do Vale recebeu o presidente da Rumo Engenharia, Julio Fontana, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e autoridades do município e estaduais para a formalização e assinatura do contrato do empreendimento da Plataforma Multimodal da Ferrovia Norte-Sul que será implantada no município.
— Jornal Somos (@JornalSomos) December 19, 2019
Em coletiva de imprensa, Ronaldo falou da importância do evento. “(...) vai dar uma outra dimensão, sendo que o porto vai fazer com que toda a produção daqui tenha uma facilidade de escoamento e dará a todo o estado de Goiás uma posição de privilégio no sentido de mostrar que nós estamos crescendo cada vez mais e que a economia não só de Rio Verde, mas esse benefício vem para o estado todo e fazendo com que Goiás se transforme não só em uma estrutura produtora de grãos mas também de logística, o que faz com que outras indústrias também venham a se instalar aqui”.
Segundo, ainda o governador, a implantação apesar de ser uma ação de empresa privada com a prefeitura de Rio Verde, cabe ao governador do estado vir aqui cumprimenta-los. “(Tenho) que dizer que se mais gente quiser investir em Goiás, em Rio Verde, em qualquer outro município, será muito bem recebido e reconhecido pelo governador num momento onde o Brasil todo atravessa uma crise, nós, em Goiás, estamos crescendo nosso PIB. Estamos aumentando oportunidades de emprego e estamos recebendo a empresa do porte da Rumo, que indiscutivelmente é a maior empresa de ferrovias, hoje, da América Latina”.
O prefeito Dr. Paulo afirmou que o presidente da Rumo é um visionário que está transformando o Centro-Oeste.
“Esta fazendo com que o produtor chegue com seus produtos no porto e tenha competitividade, gerando emprego e renda na nossa região e estado. Vai trazer o desenvolvimento regional em outras plataformas que serão também utilizadas, então é um projeto muito grande, o projeto da Rumo não se resume só ao município de Rio Verde. É um projeto fantástico. E a partir de hoje a Rumo é uma empresa rio-verdense, que será defendida e amada por todos rio-verdenses”.
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Julio Fontana deixou claro que ao longo de todos os projetos nunca foi tão bem recebido por um município e que isso facilitou que o trabalho corra rapidamente.
“As obras de complementação da ferrovia já se iniciaram já há duas semanas, nós temos uma primeira obra que vai ser uma das primeiras a serem prontas que vai ser a ponte que liga a GO-041, que hoje tem um desvio para poder ser percorrida, nós já iniciamos as vigas são todas lançadas, ou seja, todas as tratativas que a gente vem fazendo para no menor espaço possível a gente começar a rodar, já estão sendo dadas, provavelmente em julho a gente comece a operar com containers de Adaporis até Imperatriz e provavelmente em janeiro de 2021, já o primeiro trem de grãos operando a partir de São Simão e posteriormente em Abril chegando aqui em Rio Verde, então é um esforço financeiro muito grande que nós estamos fazendo, mas vamos cumprir todas essas etapas e queremos agradecer muito o apoio recebido e o profissionalismo que nós fomos levados aqui para trazer a plataforma pra Rio Verde, a gente dentro da ferrovia hoje a gente lida mais ou menos com 600 prefeituras no Brasil e muito poucas vezes nós encontramos uma prefeitura com o sentido de prestação de serviço público, de caráter ético e de empreendedorismo que nós conseguimos encontrar aqui em Rio Verde.”
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O assunto recentemente ainda gerou uma polêmica quanto ao porto seco que havia sido anunciado para a cidade de Santa Helena de Goiás, que fica à 32km de Rio Verde. E quanto a isto, o governador e prefeito foram incisivos de que são investimentos e empreendimentos distintos. Em sua fala o prefeito explicou que agradece ao presidente da Rumo, e entende que tudo foi uma decisão técnica: “É uma decisão de uma empresa particular, sem viés nenhum político”.
“Essa é uma matéria que foi feita pelo ministro Tarcísio, ele leiloou a ferrovia (de Santa Helena de Goiás), então esse assunto de plataforma e aonde uma empresa privada deve se instalar, você sabe que aí já não é prorrogativa mais de governo, isso é uma decisão de ordem pessoal, e de ordem da rumo, esse assunto quem tem que dar as explicações são exatamente eles que são proprietários, não cabe ao governo de estado tomar posição para interferir nas decisões de uma empresa privada, agora se o terminal não entrou num leilão isso aí realmente não é uma omissão alguma do governador, isso aí se aconteceu foi uma decisão do governo federal e do ministro Tarcísio, agora as explicações devem ser solicitadas a ele, eu não teria condições de responder por isso”. Descreveu o governador.
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