quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Rio Verde

Confira como foi a segunda noite de Rodeio e entenda a avaliação

POR Jornal Somos | 06/07/2019
Confira como foi a segunda noite de Rodeio e entenda a avaliação

Redação Jornal Somos

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No segundo dia de rodeio (5) a disputa começa a ficar cada vez mais competitiva. A terceira noite será de 26 montarias. Montam apenas os competidores que tiveram pontuação acima de 86,25 pontos.

 

A avaliação é feita seguindo vários critérios. Nos bretes de saída, tanto o peão quanto o touro já devem estar prontos para a montaria, com todos os equipamentos regulados. O traje obrigatório do peão é composto pelo chapéu, camisa de manga comprida com a mão de equilíbrio abotoada, calça de couro e botas. Pode-se optar pelo uso do capacete e do colete salva-vidas.

 

Não são permitidos objetos cortantes que possam ferir o touro, por isso a espora é rombuda (sem pontas). Na montaria em touros são usados apenas o sedém na posição da virilha e, envolvendo o tórax, a corda americana com um nó de ajuste.

 

O julgamento da apresentação dentro da arena avalia itens envolvendo o conjunto formado pelo peão e pelo animal. A pontuação vai de zero a cem ou, no caso de dois juízes, de zero a 50, somando-se as duas notas. Ainda no cado de três juízes, fica valendo a nota intermediária. Por exemplo: o juiz A deu nota 55, o B 60 e o C 50. Vale a Nota 55.

 

O sistema de pontuação final é o de ponto corrido, ou seja, quem tiver a maior soma de todos os dias do Rodeio, será o campeão ao final da disputa.

 

Durante os oito segundos, tempo de duração da montaria, será considerado apelo o toque da mão de equilíbrio no animal, no próprio corpo ou na arena, a menos que na saída do brete a porteira não seja fechada em tempo hábil. Fixar a espora na corda, buscando mais firmeza (”montar nos nós”) é outra irregularidade.

 

A mão e o braço de equilíbrio devem estar bem colocados. O peão precisa ter estilo e demonstrar domínio sobre o que faz, como manter uma das mãos sempre erguidas ou erguer as pernas para expor o corpo do animal.

 

 

 

O destaque de sexta-feira foi Alex Cerqueira Ribeiro de Iguatemi (MS), que montou no touro Impressionante da companhia de Tércio Miranda e obteve a pontuação de 90.

 

Mas não é só o peão que é avaliado. O bom desempenho do touro também é fundamental para o sucesso de uma montaria. Quanto mais dificuldade ele impor ao peão, maior será a nota.

 

Aqueles que possuem um salto prancheado, isto é, que mantêm o dorso na vertical com as patas esticadas, deixando à mostra a barriga, são classificados com animais de eliminação. Quando dá saltos pequenos ou “embucha” (para de pular), certamente tira pontos do peão.

 

 

O melhor touro da noite de sexta-feira foi Fascinante da companhia de Marcondes Maia que obteve 46,75 pontos.

 

Toda vez que o desempenho do animal for precário e o peão obter uma nota inferior a 64 pontos ele terá direito a uma nova montaria com um animal reserva, já sorteado. É importante ressaltar que peão e animal serão avaliados somente se concluírem o tempo regulamentar da montaria, ou seja, oito segundos.

 

Conforme Art. 4 da Lei 10.519 de 17 de Julho de 2002, os apetrechos técnicos utilizados nas montarias, não poderão causar injúrias ou ferimentos aos animais e devem obedecer as normas estabelecidas pela entidade representativa do rodeio, seguindo as regras internacionalmente aceitas.

 

As cintas, cilhas e as barrigueiras deverão ser confeccionadas em lã natural. Fica expressamente proibido o uso de esporas com rosetas pontiagudas ou qualquer outro instrumento que cause ferimentos nos animais, incluindo aparelhos que provoquem choques elétricos.

 

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