quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Rio Verde

Confira como fica o IR com o ajuste da inflação

POR Jornal Somos | 13/05/2019
Confira como fica o IR com o ajuste da inflação

Redação Jornal Somos

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O reajuste da tabela de Imposto de Renda pela inflação, cogitado pelo Governo Federal, elevaria o teto de todas as faixas salariais. O cálculo considera a projeção de 4,04% para a inflação oficial, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), dos economistas ouvidos pelo boletim Focus, do Banco Central (BC).

 

A faixa salarial isenta sobe de R$ 1.903,98 para R$ 1.980,90. Já no caso da faixa sobre a qual incide a maior alíquota, a de 27,5%, o piso aumentaria em R$ 188,45, passando a valer para todos que ganham acima de R$ 4.853,13.

 

Especialistas consideram que correção estipulada atenuaria a defasagem acumulada pela tabela do IR diante da inflação, que é de 95,46% nos últimos 22 anos, segundo cálculos do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional).

 

Caso a tabela de IR fosse corrigida integralmente desde 1996, os contribuintes que ganham até R$ 3.689,93 por mês seriam isentos do imposto, em vez de um teto de R$ 1.903,98, como há hoje.

 

Se o governo decidir corrigir a tabela do Imposto de Renda em 2020, as faixas de renda nas quais se aplicam as alíquotas mudariam e mais brasileiros ficariam isentos.

 

 

Como é atualmente:

 

  • Até R$ 1.903,98 – isento;

 

  • De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 - taxa de 7,5%;

 

  • De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 - taxa de 15%;

 

  • De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 - taxa de 22,5%;

 

  • Acima de R$ 4.664,68 - taxa de 27,5%;

 

 

Como ficaria:

 

  • Até R$ 1.980,90 – isento;

 

  • De R$ 1.980,91 até R$ 2.940,85 - alíquota de 7,5%;

 

  • De R$ 2.940,86 até R$ 3.902,59 - alíquota de 15%;

 

  • De R$ 3.902,59 até R$ 4.853,13 - alíquota de 22,5%;

 

  • Acima de R$ 4.853,13 - alíquota de 27,5%;

 

 

No entanto, a mudança levaria à diminuição da arrecadação pelo governo, justamente em um momento de fragilidade fiscal. Espera-se que o país registre déficit fiscal pelo menos até 2022, e o governo prepara nova contenção para o fim do mês, depois de ter bloqueado R$ 29,8 bilhões do Orçamento em março.

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