Ao longo desta semana o assunto sobre a liberação do uso das máscaras no Estado de Goiás ganhou foco na área da Saúde, diante de ser a primeira vez desde o começo da pandemia em que a regra sanitária foi analisada com efetividade.

Para normatizar esta flexibilização da obrigatoriedade do uso da máscara, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) publicou ao final do dia de ontem, quinta-feira (10/03), uma nota com as regras sobre o mesmo. Segundo o documento é recomendado liberar o uso de máscaras de proteção facial em locais abertos sem aglomerações, nos municípios que tenham a cobertura vacinal com esquema primário maior ou igual a 75% na população de 5 anos e mais. Para a análise desse percentual, serão considerados os dados registrados no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações.

Ainda fica decidido que o uso de máscaras de proteção individual deve continuar sendo incentivado para pessoas imunodeprimidas, com comorbidades de alto risco, pessoas não vacinadas e com sintomas de síndrome gripal, mesmo em locais abertos e sem aglomeração.

A nota da SES também sugere a permanência do uso de máscaras em ambientes coletivos fechados, como, por exemplo, transporte público, aeroportos, rodoviárias, escolas, e em ambientes abertos com aglomeração. As recomendações poderão ser modificadas, de acordo com o cenário epidemiológico.

Diante destas especificidades, a Prefeitura de Rio Verde informou que “o município vai continuar seguindo as diretrizes do governo estadual, como tem feito desde o início.” E ainda explicou que o município ainda não atingiu o percentual, já que até o boletim de ontem, o percentual era de 73,74%, e provavelmente não vai atingir até o início do período do documento estadual, segunda-feira (14/03).

Analisando os dados divulgados pela Prefeitura fica entendido que a faixa etária que possui a menor cobertura é a das crianças. Isso porque os adultos possuem 90,89 de vacinas, e os adolescentes (entre 15 e 17 anos) estava com 92,04%.

Para que a norma tenha valor, será necessário aguardar a chegada dos índices dentro das exigências do Estado.