quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Reprodução/Vídeo
Acontecimentos recentes mostram que, na grande maioria das ocorrências policiais, contra as mulheres, as raízes estão em discussões entre o casal. Nessas situações, as questões relacionadas às responsabilidades domésticas surgem como ponto central, onde os agressores acreditam erroneamente que a realização das tarefas do lar é exclusiva das mulheres, culminando, por vezes, em atos de violência física.
Em entrevista ao Papo Líder, a delegada Jaqueline Sielskis, responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) em Rio Verde, abordou sobre algumas atitudes machistas que inconscientemente replicamos e pode influenciar os casos de violência contra as mulheres.
É um fato que a violência contra meninas e mulheres é uma questão cultural, partindo de uma sociedade machista. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), ao menos uma em cada três mulheres foi vítima de violência física ou sexual exercida por um companheiro íntimo, conforme pesquisa realizada em 2014.
Podemos mudar essas estatísticas se ampliarmos os debates e começarmos a analisar nossos comportamentos, questionando se não estamos reproduzindo esses costumes que favorecem a desigualdade entre gêneros.
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