Nesta manhã de sábado (05), enquanto eu coordenava a live nas redes socias do Papo Líder da Rádio Líder, me deparei com uma história contada pelo Isac Pires, presidente da Fundação Municipal de Cultura. Ele conta que Rio Verde passou por diversas fases de desenvolvimento e quero numerar elas aqui.

A primeira foi durante os anos 70, em que, rivalizando com a cidade de Jataí, competiram pelo titulo da capital do agronegócio. Não vou dizer quem já detém o titulo hoje, mas se der uma olhada nos números, Rio Verde é citada por diversas publicações nacionais, como a melhor cidade para se fazer negócios no Agro, segundo a Exame. Naquela época, empresas como a Comigo já tinham o proposito de ser a maior cooperativa do Centro-Oeste brasileiro.

A segunda fase foi marcada pela vinda nos fins dos anos 90 da Perdigão, atualmente a BRF. Quem presenciou esta fase, pode perceber que o frigorífico transformou o panorama da cidade, onde dezenas de milhares de pessoas de diversas partes do país emigraram para cá em busca de uma oportunidade melhor de vida. Foi a época do salto populacional de Rio Verde.

A terceira e a última fase ainda nós não sentimos porque ela foi muito recente. O que posso dizer é que, com o lançamento da Plataforma multimodal, a maior ferrovia norte-sul deve transformar tanto de forma econômica quanto humano, a cidade novamente.

Todas estas três fases tiveram o pano de fundo o agronegócio. É impossível dissociar Rio Verde da cultura da produção agropecuária. Me pergunto como seria Rio Verde se suas terras não fossem tão vermelhas de tanta proteína para plantar tanta soja. Hoje ela é segundo o portal RioVerdeGo, o segundo maior produtor de grãos do Brasil e o segundo maior PIB agropecuário do País.

Espero viver até os 100 anos para ver como será rio verde quando ela completar 200 anos, ou 225, 250 ou 300. Bom aí já é demais para mim. Feliz aniversário Rio Verde!