sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O tempo esta passando e aumenta as especulações em torno da nova equipe a ser formada pelo governador reeleito Ronaldo Caiado (UB). Políticos próximos do governador postulam que, assim que for aprovado o projeto da taxa do agronegócio que cria o Fundo de Infraestrutura, deve ser anunciado o novo secretariado. Havia um grupo, dentro do governo, que postulava que o secretariado deveria ser anunciado em dezembro ou até em janeiro. Porém, no momento, prevalece a tese de que o secretariado deve ser anunciado o mais rapidamente possível. Talvez já nesta semana para que o governo tenha tempo de apagar futuros incêndios.
Ronaldo Caiado deve nomear poucas pessoas de outros Estados para o primeiro escalão, diferente deste mandato que termina, e vai abrir mais espaço para os partidos políticos, como o PRTB, que mostrou força ao eleger quatro deputados estaduais. Segundo fontes da imprensa política há três nomes definidos: Adriano Rocha Lima, titular da Governadoria; Pedro Sales, da Goinfra; e Sérgio Vêncio, da Saúde. A secretária da Educação, Fátima Gavioli, deve ser a próxima a ser anunciada. Rocha Lima e Pedro Sales tendem a comandar ‘supersecretarias’ como Economia-Planejamento e Infraestrutura.
Alexandre Parrode, César Moura e Kleber Adorno são os três nomes mais cotados para a Secretaria da Cultura. Fala-se também em César Moura para o Planejamento, que deve ser desmembrado da Secretaria de Economia, ou então para a Secretaria de Trabalho, que será criada.
Se não for convocado para o Ministério da Fazenda ou para o Ministério do Planejamento, Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, pode assumir a Secretaria de Economia de Goiás.
Não há disputa pela Secretaria de Comunicação. O mais cotado para o cargo é o jornalista e pesquisador Gean Carlo ou o advogado e executivo Marcos Roberto pode permanecer no cargo.
Marcos Roberto, também é cotado para voltar ao comando do Detran.
O ex-ministro Alexandre Baldy (PP) pode assumir a Secretaria da Indústria e Comércio, substituindo seu irmão, Joel Santana Braga Filho. Mas com uma condição: seu grupo assumiria a presidência da Codego. O prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PP), tende a indicar o chefe da Codego. O município que dirige conta com o maior distrito industrial de Goiás — o Daia.
Lissauer Vieira, segundo fontes, teria sido procurado pelo vice-governador Daniel Vilela para saber se existe interesse dele em assumir a secretaria de governo. A resposta teria sido não.
Paulo Ortegal e Chiquinho Oliveira são as outras opções.
Há nomes sondados para a Secretaria de Segurança Pública. Pelo menos dois policiais federais já conversaram com gente do governo. Um nome tido como altamente qualificado é o da delegada da PF, Marcela Rodrigues de Siqueira Vicente. O nome de um promotor de justiça chegou a ser ventilado, mas o Ministério Público informou que não é legalmente possível.
O delegado-geral da Polícia Civil, Alexandre Pinto Lourenço, também tem sido lembrado para a SSP.
O presidente do PSD, Vilmar Rocha, permanece cotado para a Casa Civil. Mas é certo que o PSD não terá dois cargos no primeiro escalão. Por isso há a possibilidade de o deputado federal Francisco Júnior ou o ex-deputado estadual Simeyzon Silveira assumir a Secretaria de Meio Ambiente.
Lucas Vergílio está praticamente confirmado para a Secretaria de Esportes. O governo pode fundir as áreas de Cultura, Turismo e Esportes. Seria uma ‘supersecretaria’.
Paulo Ortegal vai permanecer no governo, na cota do MDB. Pedro Chaves também tende a ocupar uma secretaria ou uma companhia. Também na cota do MDB.
Célio Silveira pode ir para a Secretaria do Entorno de Brasília abrindo vaga na Câmara Federal para Marcio Correa de Anápolis primeiro suplente do MDB.
Adryanna Melo Caiado é cotada para assumir o comando da área social do governo. Uma coisa parece certa se considerarmos as especulações, Rio Verde vai continuar apenas batendo palmas.
LISSAUER É O PREFERIDO DO AGRO PARA PREFEITO
Segundo matéria de um jornal com circulação regional, um produtor rural teria afirmado ao jornal que o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (de saída do PSD), decidiu trabalhar contra a aprovação do Fundo de Infraestrutura e da taxa sobre o agronegócio porque planeja disputar a Prefeitura de Rio Verde.
Mas Lissauer Vieira já disse várias vezes que pretende se aposentar da política.
Em Rio Verde, ouve-se pelas rodas políticas que o prefeito Paulo do Vale, do União Brasil, vai apoiar o médico Wellington Carrijo ou o vice-prefeito, Dannillo Pereira (PSD), para prefeito, em 2024. Esse produtor rural, que não teve o nome revelado pelo jornal, garante que com o apoio do agro Lissauer atropela qualquer outra candidatura no município.
Um deputado que também não teve o nome revelado e ouvido pelo jornal afirma que um dos objetivos do agronegócio é bancar Lissauer Vieira para prefeito de Rio Verde, em 2024, e governador de Goiás em 2026. “Os homens da soja querem ‘plantar’ Lissauer em 2024 para ‘colher’ em 2026. A soja quer eleger um governador”, diz o político.
Caso sejam verdadeiras essas especulações, o grande desafio de Lissauer Vieira, daqui pra frente, será constituir uma frente política, que deverá incluir os deputados estaduais Chico KGL (União Brasil) e Karlos Cabral (PSB). Chico e Karlos são apostas que estarão também no páreo para prefeito. Tem também Marussa Boldrin, eleita deputada federal, com apoio do agronegócio.
A rigor, Lissauer Vieira nunca disse que será candidato a prefeito de Rio Verde. Para alguns aliados, ele tem afirmado que vai cuidar dos negócios da família e só.
FOLGA NA COPA
A Copa do Mundo do Catar começou, e o Brasil terá seu primeiro jogo no dia 24, quinta-feira. Em seus três primeiros confrontos, os jogos da equipe comandada pelo técnico Tite caem em dias da semana, ou seja, durante o expediente de muitos brasileiros.
Além disso, caso o Brasil avance da fase de grupos, outros jogos devem ocorrer em dias úteis. Diante disso, torcedores já começam a planejar como conciliar os jogos com o trabalho. Alguns acreditam que os dias de atuação da seleção brasileira são considerados folga facultativa ou, até mesmo, feriados.
Um acordo entre patrões e empregados pode facilitar a vida de quem não quer perder um segundo sequer da seleção em campo. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) lembra que os dias de jogos não são considerados feriados ou pontos facultativos, porém frisa que o empregador pode considerar a importância cultural do evento e fazer alguns ajustes para que todos possam fazer uma pausa e assistir às partidas. “A opção pela concessão de folga poderá ser compensada com o Banco de Horas”, sugere.
No entanto, a entidade destaca que as empresas devem definir com antecedência as estratégias de trabalho nos dias de jogos da seleção. “A legislação não define esses dias como feriado, portanto, não existe previsão legal para que o empregado deixe de comparecer ao trabalho”, pontua.
Para os trabalhadores que não gostam de futebol, podem ser adotadas outras regras, que devem atender aos objetivos empresariais e não gerar discriminação, esclarece o assessor jurídico da Fecomercio-SP, José Eduardo Pastore, advogado e consultor na área das relações do trabalho.
Segundo a entidade paulista, os empregadores têm que negociar previamente como será o funcionamento da empresa nos dias de jogos da seleção brasileira. De acordo com Pastore, a segunda orientação importante é que a empresa sempre respeite a jornada de trabalho, de oito horas, com duas horas extras diárias no máximo, como está na Constituição Federal.
A novidade que se aplica nesta situação é que, os empregados que permanecem na empresa após o expediente normal de trabalho para acompanhar os jogos nesse período, não será considerado tempo à disposição do empregador.
“A CLT não mais considera o tempo destinado ao lazer, ainda que dentro das dependências do empregado – após o término da jornada de trabalho – como à disposição do empregador. Assim, atividades particulares, como práticas religiosas, descanso, lazer, estudo, alimentação, atividades de relacionamento social e higiene pessoal, entre outras, ainda que realizadas nas dependências das empresas, antes ou após o início (ou o fim) da jornada diária, não ensejam horas extras. Entretanto, vale destacar, desde que não haja uma imposição do empregador”, acrescentou Pastore.
Para agentes públicos o expediente pode encerrar duas horas antes do horário dos jogos do Brasil. Nos dias 24 e 28, quando as partidas serão às 16h, o expediente poderá ser encerrado às 14h. Na segunda-feira (28), o Brasil jogará contra a Suíça às 13h, e o trabalho poderá terminar às 11h. A norma ainda estabelece a possibilidade de que, quando houver jogos começando às 12h, não haver expediente.
No entanto, caberá aos dirigentes dos órgãos e entidades assegurar a integral preservação e funcionamento dos serviços considerados essenciais.
As horas não trabalhadas pelo encerramento antecipado do expediente deverão ser compensadas pelos agentes públicos no período de 1º de dezembro de 2022 a 31 de maio de 2023.
Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo
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