quarta-feira, 03 de julho de 2024

Rio Verde

Coluna Cairo Santos: RIO VERDE ENCOLHEU

POR Jornal Somos | 30/12/2022
Coluna Cairo Santos: RIO VERDE ENCOLHEU

Arquivo/Jornal Somos

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Escrevendo a última coluna do ano resolvi especular os números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) como sendo uma prévia da população brasileira segundo censo que está sendo realizado no Brasil. Segundo os números provisórios, Rio Verde encolheu.

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou, nesta quarta-feira (28), a prévia da população dos municípios com base nos dados coletados pelo Censo Demográfico de 2022 até o dia 25 de dezembro. De acordo com as estatísticas reveladas, Goiás conta com um total de 6.950.976 habitantes, sendo Goiânia a cidade mais populosa.

 

De modo geral, Goiás apresentou uma redução em sua população como um todo, uma vez que em 2021 contava com 7.206.589 de habitantes.

 

Ainda segundo o instituto, as informações divulgadas foram entregues ao Tribunal de Contas da União para a realização de um cálculo de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Segundo estimativa do IBGE em 2021 Rio Verde teria mais de 247 mil habitantes e os números provisórios divulgados na quarta-feira, 28, Rio Verde tem 214.607 habitantes, ainda longe daquela marca de 250 mil habitantes que tanto a gente fala. Apesar de ter encolhido, Rio Verde ocupa a quarta posição de cidades mais populosas de Goiás, atrás da capital Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Dos nossos vizinhos apenas Itumbiara aparece entre os 10 municípios mais populosos com 113.838 habitantes.

 

 

 

EX JUÍZ SERGIO MORO AINDA TEME PERDER O MANDATO CONSEGUIDO NA ÚLTIMA ELEIÇÃO.

 

Mesmo antes de assumir o mandato de Senador, Sérgio Moro (União Brasil) enfrenta uma crise política que pode deixá-lo sem partido e ainda sob o risco de perder o mandato. O ex-juiz passou a semana ameaçando abandonar a legenda por conta de negociações do União para integrar a base do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo pessoas do entorno de Moro, ele articulou nos últimos dias a tentativa para barrar o acordo entre Lula e o partido, mas acabou saindo derrotado. Nas últimas horas desta quinta-feira (29), o ex-ministro de Bolsonaro chegou a avisar que iria pedir a desfiliação porque se recusava a fazer parte da base governamental. O ex-ministro de Bolsonaro perdeu a queda de braço com o partido que teve dois ministros anunciados pelo presidente Lula na quinta-feira, 29: Comunicação Juscelino Filho e Turismo Daniela do Waguinho. Aliados de Moro estão tentando convencê-lo a não se precipitar e deixar o partido porque esse movimento pode fazê-lo perder o mandato, sem uma legenda para protegê-lo.

 

O ex-juiz não tem portas abertas em nenhuma grande legenda. O PL entrou na justiça eleitoral para tentar cassar sua candidatura, ao mesmo tempo em que o Republicanos considera ele um nome desagregador. O PP também já está parte com Lula e deve integrar o governo nos próximos meses. Moro teme que, sem partido, perca espaço no Senado e acabe perseguido pela classe política e seja alvo de vingança do governo Lula, correndo o risco de ser cassado. Agora é fato que continuando no União Brasil ele não terá vida fácil porque a legenda pretende utilizar o estatuto para obrigá-lo a votar conforme a decisão do diretório, ou seja, em favor de Lula. E agora Moro qual caminho tomar?

 

 

NÚMEROS FINAIS DO GOVERNO BOLSONARO

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) encerra seu mandato com 39% dos brasileiros afirmando que ele fez um governo bom ou ótimo, enquanto 37% o percebem como ruim ou péssimo, segundo pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira (29).

 

Outros 24% avaliam Bolsonaro como regular e 1% dos entrevistados não opinaram. A pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 19 e 20 de dezembro, com a entrevista de 2.026 eleitores em 126 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

 

O resultado é o pior para o primeiro mandato entre todos os presidentes eleitos desde a redemocratização em 1985 descontada Fernando Collor, que renunciou ao ser alvo de impeachment, em 1992.

 

A taxa de apoio a Bolsonaro corresponde ao o resultado das eleições de 2022, em que o mandatário conseguiu outro resultado inédito negativo: primeiro presidente que não se reelegeu desde a redemocratização em 1985.

 

Desde a derrota para Lula, Bolsonaro se manteve recluso, teve pouquíssimos compromissos oficiais e falas públicas. O presidente deve viajar hoje para os EUA  para não passar a faixa presidencial a Lula. Aliados do presidente afirma que o grande temor do presidente Bolsonaro é ser preso logo após deixar a presidência. Embora não haja no horizonte imediato risco jurídico de ser preso, o presidente Jair Bolsonaro (PL) passou as últimas semanas aflito com isso.

 

O presidente buscou o conselho de advogados próximos nos últimos dias pedindo avaliações. Primeiro, perguntou se poderia ser punido caso não passasse a faixa para Lula. Ouviu que não.

 

Depois, sondou sobre as chances de ser detido após concluir seu mandato.

 

Nas conversas, ouviu de profissionais do direito que o melhor seria sair do país antes de 1º de janeiro, quando deixa o cargo e, portanto, perde o foro privilegiado.

 

As avaliações foram na seguinte linha: sem foro, qualquer juiz de 1ª instância poderia decretar a prisão de Bolsonaro e, mesmo que ficasse poucas horas em uma delegacia, o constrangimento estaria dado.

 

Pessoas próximas resgataram o caso de Michel Temer preso por Marcelo Bretas, justamente um juiz de 1ª instância, após deixar o Palácio do Planalto.

 

Fontes do governo confirmam que essa hipótese de fato assombrou o mandatário desde a derrota. As pessoas públicas nunca deve esquecer que o poder passa. Feliz ano novo a todos e até o ano que vem!

 

 

 

 

Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo

 

Contato: (64) 98116-3637

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