quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O processo de votação do projeto que taxa parte do agronegócio e do setor de mineração pode ser decisivo na escolha do novo Secretário de Agricultura do Estado de Goiás? Quem pode responder é somente o governador Caiado já que a Faeg responsável pela indicação do atual secretario Tiago Mendonça,posicionou contra o governoe Tiago Mendonça teria se “omitido”. Nos próximos dias, o governador Ronaldo Caiado vai promover uma reforma administrativa na sua gestão. Há vários nomes cotados para o cargo de secretário da Agricultura. No momento, o mais forte é o do ex-presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) Eurico Velasco de Azevedo Neto, do conselho consultivo da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ).
Eurico Velasco é amigo de Ronaldo Caiado e, na votação do fundo para infraestrutura, posicionou-se ao lado governador. Ele mantém interlocução estreita com todos os setores do agronegócio.
O prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale, do União Brasil, estaria bancando seu vice-prefeito, Dannillo Pereira suplente de deputado federal pelo PSD , para a secretaria.
O fato de que produtores e entidades rurais de Rio Verde terem se posicionado de maneira ostensiva, contra a aprovação do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) pode colocar em dúvida para o governador a segurança derepassar a Secretaria da Agricultura para o município? Não se sabe. Averdade é uma só, na região, o principal aliado do governador Ronaldo Caiado é o prefeito Paulo do Vale. No último sábado em entrevista ao Papo Líder da Rádio Líder FM de Rio Verde o presidente da Câmara Municipal de Rio Verde Lucivaldo Medeiros, aliado de Paulo do Vale e que trabalhou para a reeleição de Caiado deixou claro que RioVerde não reivindica apenas uma secretaria e sim pelo menos duas. Vamos esperar para ver a força política do município sempre mal representado no governo do Estado.
QUEM VAI PASSAR A FAIXA PRESIDENCIAL?
O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dito estar decidido e não passará a faixa presidencial para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na cerimônia de posse, no dia primeiro de janeiro de 2023. Nesse caso, o responsável é o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) que já rejeitou o ato. “Não adianta dizer que eu vou passar. Eu não sou o presidente. Então, se é para dobrar, bonitinho, e entregar para o Lula, qualquer um pode ir ali e entregar”, disse em entrevista ao Valor Econômico.
A recusa de Bolsonaro e Mourão levanta o questionamento sobre quem assumirá o rito. A equipe de transição ventila que seja feito por um conjunto de pessoas que representem a diversidade do povo brasileiro.
É bom lembrar que essa não é a primeira vez que um presidente rejeita participar do rito de transição, a primeira vez que aconteceu na história foi em 1985, quando José Sarney precisou assumir o País depois que o presidente eleito à época, Tancredo Neves, foi internado na véspera da posse e morreu um mês depois. O ainda presidente, general João Baptista Figueiredo, se recusou a passar a faixa.
Aconteceu de novo, por conta do impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não compareceu à posse de Temer. O emedebista, que não recebeu a faixa de nenhum outro presidente, repassou-a a Bolsonaro. A entrega da faixa é um ato simbólico, portanto se ninguém entrega-la nada muda em relação ao próximo governo.
O CENSO ESTA CHEGANDO AO FIM E PODE NÃO TERMINAR
O Censo 2022 entrou na reta final. A previsão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é encerrar a coleta de dados em meados de dezembro. Quem não recebeu a visita dos recenseadores poderá acionar o órgão, por telefone, para requerer participar da pesquisa. Disk Censo é o nome do serviço criado e por meio dele, a população poderá registrar reclamações e tirar dúvidas.
Segundo o gerente técnico do censo Luciano Duarte, diante de eventuais reclamações por não ter recebido a visita de um recenseador, o IBGE irá “verificar a condição de recenseamento dessas pessoas”. Se identificada a necessidade de participação será agendada a entrevista para aplicação do questionário.
O IBGE lembra que o questionário do Censo é domiciliar, não individual. Ou seja, apenas um morador de cada domicílio responde à pesquisa em nome de todos os que moram no mesmo imóvel.
O objetivo do IBGE é visitar todos os domicílios de todos os 5.570 municípios brasileiros. Até 31 de outubro, data do último balanço divulgado pelo órgão, havia sidorecenseada 136.022.192 pessoas, em 47.740.071 domicílios. Esse total corresponde a 63,77% da população estimada do país (215 milhões de habitantes).
Ao divulgar o balanço, o IBGE informou que ainda continuava enfrentando dificuldades para colocar recenseadores nas ruas para fazerem a coleta. Em todo o país, havia 90.552 recenseadores em campomenos da metade (49,5%) do total de vagas disponíveis (183.021).
Até o último balanço, cerca de 2,33% em média dos domicílios visitados não haviam sido recenseados diante da recusa do morador em receber o recenseador e responder ao questionário. Apesar das dificuldades fica a esperança de que o Censo chegue ao final e possa retratar a situação atual da população brasileira para que recursos possam chegar às regiões mais necessitadas.
Coluna escrita por Cairo Santos - Jornalista Político e Esportivo
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