Com relação ao título da coluna de ontem, 21, que diz “VEREADORES QUE COMETERAM FRAUDE NAS ELEIÇÕES SE RECUSAM A DEIXAR CARGO EM RIO VERDE”, gostaria de fazer algumas ponderações:

- O título não expressa toda a realidade do texto, que tentou fazer um comparativo da situação dos vereadores de Rio Verde com a situação dos vereadores de Andradina (SP) do Avante e do Progressista, que tiveram seus recursos negados pelo TSE na última terça-feira, 13, com a justiça eleitoral mantendo a decisão de cassação dos mandatos e a realização de nova contagem de votos, visto que a situação de lá é muito parecida com a situação de Rio Verde.

- No texto, não afirmamos em nenhum momento que os vereadores de Rio Verde são responsáveis pela fraude na cota de gênero, pois sabemos que a função de montar as chapas não é dos componentes da chapa, mas sim dos dirigentes partidários. Cabe aos candidatos correrem atrás do voto para se elegerem.

- Não afirmamos em nenhum momento que os vereadores se recusam a deixar os cargos, o que esclarecemos é que eles recorreram da decisão em primeira instância e continuarão nos cargos até que os últimos recursos sejam analisados.

Posto isso, aproveito para reforçar a não participação dos vereadores citados na possível fraude à cota de gênero e que, em nenhum momento, eles se recusam a deixar o cargo. Dentro do que lhes permite a Lei, ambos aguardam a decisão final da Justiça Eleitoral. Com relação ao desabafo do vereador Ronaldo Cruvinel (PSB) na tribuna da Câmara Municipal na sessão de ontem, 21, cobrando explicações deste jornalista, explicito-as aqui nesta retratação e, mais uma vez, reafirmo que continuarei fazendo jornalismo pautado no respeito e na oportunidade da divergência, mas perseguindo sempre a verdadeira informação.

Ao vereador Ronaldo Cruvinel mais uma vez digo: se houve um erro, fica o registro da nossa retratação como solicitada. Continuarei mantendo meu mais profundo respeito não só ao parlamentar, como também ao amigo que sempre considerei.